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Idosa de 72 anos é a primeira vítima fatal de subvariante da Ômicron em São Paulo

Além dela, outro paciente de 61 anos teve diagnóstico positivo e segue em isolamento domiciliar

São Paulo tem dois casos confirmados da subvariante da Ômicron, incluindo o caso da idosa que morreu (Pixabay)

A idosa de 72 anos, que teve diagnóstico positivo para a subvariante Ômicron BQ.1 do coronavírus na Cidade de São Paulo, morreu. A confirmação foi feita pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-SP) na tarde desta terça-feira (8). Além dela, outro paciente de 61 anos foi contaminado na capital paulista e segue em isolamento domiciliar.

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Conforme a SES-SP, a idosa recebeu atendimento médico no Hospital São Paulo no último dia 10. Ela tinha problemas cardíacos e estava acamada com úlceras infectadas. A morte ocorreu no dia 17 de outubro.

Uma amostra do material genético da idosa, assim como do outro paciente, foram analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que confirmou o diagnóstico da subvariante para ambos.

A SES-SP ressaltou que os casos são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas estadual e municipal.

“O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC=Variant Of Concern), tais como delta, alpha, beta, gamma e a ômicron”, destacou a SES-SP em nota enviada ao jornal “Folha de S. Paulo”.

“As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); e a vacinação contra a covid”, destacou a pasta.

Casos no país

Além de São Paulo, já foram confirmados casos da variante BQ.1 do coronavírus em três estados brasileiros. O primeiro foi identificado no Amazonas em 20 de outubro, após um sequenciamento genético feito pela Fiocruz no estado.

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No Rio Grande do Sul, a confirmação da variante BQ.1 ocorreu no dia 4 de novembro após o sequenciamento genético em material colhido de um paciente internado em Porto Alegre. Ele apresenta quadro de síndrome respiratória aguda grave.

Já no Rio de Janeiro, a confirmação ocorreu no último dia 5. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas.

“Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”, disse.

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