A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou, na segunda-feira (7), o registro dos dois primeiros casos da subvariante ômicron BQ.1 do coronavírus na Cidade de São Paulo. O diagnóstico foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de um sequenciamento genético. Os casos são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas estadual e municipal.
ANÚNCIO
Os pacientes infectados são uma mulher de 72 anos e um homem, cuja idade não foi divulgada.
“O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC=Variant Of Concern), tais como delta, alpha, beta, gamma e a ômicron”, destacou a SES-SP em nota enviada ao jornal “Folha de S. Paulo”.
“As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); e a vacinação contra a covid”, destacou a pasta.
Casos no país
No Brasil, já foram confirmados casos da variante BQ.1 do coronavírus em três estados. O primeiro foi identificado no Amazonas em 20 de outubro, após um sequenciamento genético feito pela Fiocruz no estado.
No Rio Grande do Sul, a confirmação da variante BQ.1 ocorreu no dia 4 de novembro após o sequenciamento genético em material colhido de um paciente internado em Porto Alegre. Ele apresenta quadro de síndrome respiratória aguda grave.
Já no Rio de Janeiro, a confirmação ocorreu no último dia 5. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas.
ANÚNCIO
“Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”, disse.
LEIA TAMBÉM: