Oito homens suspeitos de integrarem uma célula neonazista interestadual foram presos durante um encontro anual realizado na cidade de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, na manhã de segunda-feira.
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Entre os presos, cujos nomes estão sendo mantidos em sigilo, havia um integrante de um grupo skinhead internacional de extrema direita. Os demais presos, com idades entre 22 e 48 anos, eram do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e até de Portugal. Este último vivia no Brasil há alguns anos.
A cidade de São Pedro foi escolhida por ter sido a primeira colônia alemã instalada em Santa Catarina, em 1829. No sitio, foram encontrados símbolos, revistas e panfletos com mensagens racistas e supremacistas.
Todos os detidos foram presos em flagrante por crime de associação criminosa e racismo. Um deles foi autuado ainda por porte ilegal de arma de fogo.
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Entre eles, dois já haviam sido condenados por crimes de homicídio ligados à intolerância. Um deles foi condenado por uma tentativa de homicídio em um ataque contra judeus no Rio Grande do Sul e o outro responde por duplo homicídio em função de uma disputa interna por liderança em uma das células neonazistas. (Com G1)
Apologia ao nazismo é crime previsto em lei
Fazer apologia ao nazismo é considerado crime e está respaldada pela Constituição e pela Lei 7.176/1989, que classifica o racismo como crime inafiançável e imprescritível. A lei condena e prevê as seguintes penas:
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Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, cuja pena é de um a três anos e multa.
Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo, com pena de dois a cinco anos e multa.