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Crime em motel, prisão e crise de pânico: entenda o caso da modelo que matou o noivo no DF

Homicídio teria sido motivado após uma discussão entre o casal acerca de um suposto estupro da filha da vítima, de 3 anos

Modelo é presa suspeita de matar noivo um dia antes do casamento
Modelo é presa suspeita de matar noivo um dia antes do casamento (Reprodução/ Instagram)

Uma modelo de 31 anos foi presa suspeita de matar o noivo em um motel no DF (Distrito Federal). O crime aconteceu no último dia 9, mas segue chamando atenção por seus desdobramentos.

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Após os disparos contra o empresário Jordan Lombardi, de 39 anos, Marcella Ellen Paiva Martins pegou o carro da vítima fugiu para Goiás. O veículo, porém, foi bloqueado pelo rastreador no caminho, e Marcella roubou uma kombi escolar.

Em Cocalzinho de Goiás, ela parou em um posto de gasolina e decidiu se entregar à polícia. Ela estava seminua e portava um revólver.

Motivação

O crime teria sido motivado após uma discussão entre o casal sobre uma denúncia feita pela filha de Jordan. Segundo a defesa da modelo, em certa ocasião ela estava com a enteada, de apenas 3 anos, e o noivo na casa onde moravam, em São Paulo, quando a menina disse que foi estuprada por uma pessoa próxima ao empresário.

Alegando histórico de abuso sexual na infância, Marcella se revoltou com a situação e passou a cobrar que o noivo denunciasse o caso à polícia. Jordan Lombardi, no entanto, não o fez.

A modelo acabou presa um dia depois do crime, no último dia 10. Ela foi levada para a unidade de Luziânia, no entorno do DF, e transferida mais tarde para Barro Alto.

Ainda de acordo com seu advogado, a modelo agiu em legítima defesa. À Justiça, ela disse ter sido agredida com tapas no rosto durante a briga.

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Mal estar na cadeia

Esta semana, Marcella teve uma crise de pânico no presídio e precisou de atendimento médico, informou a DGAP (Diretoria-Geral de Administração Penitenciária).

“Ela comunicou aos policiais penais que não estava bem. De imediato foi encaminhada à unidade de saúde municipal, onde profissionais da saúde constataram crise de pânico. Ela foi medicada”, disse a DGAP na segunda-feira (14) segundo o “G1″.

A defesa de Marcella informou também que a suspeita teria sido diagnosticada com um tumor na cabeça há alguns meses e ainda não iniciou o tratamento. Um laudo está sendo aguardado para embasar o pedido de liberdade provisória.

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