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Covid-19: Identificadas duas novas subvariantes da Ômicron em São Paulo

Cepas CK.2.1.1 e XBB.1, que são inéditas no Brasil, foram detectadas na capital e em Ribeirão Preto

Fiocruz confirmou a infecção após exame genético
São Paulo tem os primeiros registros de novas subvariantes da Ômicron (Reprodução/NIAID)

O Instituto Butantan e a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, confirmaram a detecção de duas novas subvariantes da Ômicron em pacientes paulistas, que tiveram o diagnóstico positivo para covid-19. As cepas CK.2.1.1 e a XBB.1, até então, não tinham sido identificadas no Brasil.

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Segundo o Butantan, além de casos da BQ.1, que estão relacionados a recente onda de coronavírus, um paciente da capital paulista teve o diagnóstico positivo para a XBB.1 em análise feita no último dia 5 de novembro.

Essa variação, que é uma recombinação das subvariantes BA.2.10.1 e BA.2.75, já havia sido detectada em outros 35 países. “Segundo a OMS [Organização Mundial de Saúde], existem evidências preliminares que sugerem que ela pode trazer um risco maior de reinfecção, comparada a outras sublinhagens da Ômicron”, informou o Butantan.

Já a CK.2.1.1 foi registrada em Ribeirão Preto no último dia 16 de outubro. Até o momento, apenas 342 sequências desta subvariante tinham sido encontradas no mundo, em países como Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Espanha e Áustria.

A análise das amostras foi conduzida pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Butantan. O órgão também confirmou que, até quinta-feira (17), outros casos da subvariante BQ.1 tinham sido identificados no estado, sendo três na capital paulista.

Além disso, foram 46 registros da BQ.1.1, sendo dois em São José do Rio Preto, dois em Serrana, e 46 na cidade de São Paulo.

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