A modelo Marcella Ellen Paiva Martins, de 31 anos, presa por matar o namorado com um tiro em um motel do Distrito Federal, disse à Justiça que no dia do crime havia levado tapas no rosto do namorado durante uma discussão e isso teria motivado o crime.
ANÚNCIO
No dia do crime, ela e o noivo haviam discutido por causa da denúncia feita pela filha dele de que havia sido estuprada por um amigo do pai. Ela queria que ele denunciasse o crime à polícia, e ele preferia resolver pessoalmente, e essa briga se arrastava há meses.
A modelo disse na polícia que tem histórico de abuso sexual na infância, por isso estava indignada com a recusa do namorado, Jordan Lombardi, em procurar a polícia para prender o estuprador.
Após atirar nele, Marcella fugiu com o carro dele, um Audi Q7, em direção a Goiás, mas no trajeto o carro foi bloqueado pelo rastreador e ela, seminua e armada com o revólver do crime, roubou uma Kombi escolar, mas se entregou pouco depois, em um posto da estrada. Os dois deveriam casar no dia 10, dia seguinte ao crime.
LEIA TAMBÉM: Procurador que agrediu chefe em prefeitura tem ‘ataques de fúria’ na cadeia e acaba em cela isolada
AGRESSÃO NA PRISÃO
A modelo foi encaminhada para um presídio em Luiziânia, onde sua defesa alegou que ela foi agredida por outras detentas no dia que chegou.
ANÚNCIO
Marcella foi transferida para cela especial, isolada das demais presas, para garantir sua integridade física.
LEIA TAMBÉM: Pode dar prisão! Veja como sobreviver à proibição de venda de cervejas no Catar
CRISE DE PÂNICO
Na última segunda-feira (14), Marcelle disse aos policiais penitenciários que não estava se sentindo bem e foi encaminhada à unidade de saúde municipal, onde foi constatada uma crime de pânico. Ela foi medicada e voltou para a penitenciária.
