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Três professoras e uma aluna: veja o perfil das vítimas fatais dos ataques em escolas no ES

Adolescente de 16 anos invadiu unidades e atirou contra as vítimas; outras 13 pessoas ficaram feridas

Ataques cometidos por um adolescente em duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, terminaram com um saldo de quatro mortos e 13 feridos. As vítimas fatais são três professoras e uma aluna (veja o perfil delas abaixo). Por enquanto, o menor segue apreendido e a polícia busca descobrir a motivação dos crimes e se ele teve algum tipo de ajuda.

O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira (25). Primeiro o menor invadiu a Escola Estadual Primo Bitti e, em seguida, a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), que também fica em Praia de Coqueiral.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostrou o momento em que o atirador entrou em uma das unidades de ensino e os momentos de terror vividos por funcionários e alunos tentando fugir do massacre (veja abaixo).

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O adolescente matou as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos; Cybelle Passos Bezerra, de 45; Flavia Amoss Merçon Leonardo, de 38; e a estudante Selena Zagrillo, 12 anos.

Veja o perfil das vítimas:

  • Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos

Professora de alfabetização e artes há 12 anos, também era técnica de laboratório e trabalhou em um hospital de Aracruz. No entanto, desde março deste ano, ela atuava apenas na Escola Primo Bitti, onde lecionava nas séries iniciais. Era casada há 19 anos e deixou três filhos, de 16, 9 e 5 anos.

  • Cybelle Passos Bezerra, 45 anos

Era professora de matemática e servidora efetiva do estado do Espírito Santo desde setembro de 2018. No ano passado, se tornou mestre em matemática pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). Ela trabalhava na Escola Primo Bitti, mas era natural de Pernambuco, para onde seu corpo foi levado para o sepultamento.

  • Flavia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos
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Era professora de sociologia na Escola Estadual Primo Bitti. Era graduada e mestre em ciências sociais. Foi baleada na sexta-feira e chegou a ser socorrida com vida, mas teve piora no quadro de saúde e também não resistiu.

Antes de morar em Aracruz, ela e a família viviam em Regência, distrito de Linhares onde fica a foz do Rio Doce, um dos principais pontos atingidos pelos rejeitos de minério do rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em 2015. Ela era, inclusive, uma ativista que buscava reparação aos atingidos na tragédia.

A professora ainda foi uma das criadoras do coletivo de Mulheres Atingidas por Barragens.

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  • Selena Zagrillo, 12 anos

Cursava o 6º ano na escola particular que também foi atacada pelo menor, o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC). Ela foi baleada e chegou a ser socorrida pelo próprio pai, que chegou ao local minutos depois, mas não resistiu.

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