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Jovem de testa tatuada preso mais uma vez faz relato dramático à polícia e às vítimas; confira

Ruan Rocha da Silva, de 22 anos, contou por que invadiu apartamento em Cotia (SP).

Ruan Rocha da Silva, de 22 anos, que ficou conhecido em 2017 quando teve sua testa tatuada com a frase “eu sou ladrão e vacilão”, disse à polícia que estava morando na rua e que tentou furtar um apartamento em Cotia, em São Paulo, quando estava sob efeito de crack. A ideia, seguno ele, era procurar dinheiro ou algo de valor para que ele pudesse comprar mais drogas.

Segundo o “G1″, durante o interrogatório, o rapaz contou que estava andando pelas ruas e, ao passar em frente a um condomínio, decidiu pular uma cerca e entrar no local. Ele viu, então, que um dos apartamentos estava com a janela entreaberta e resolveu entrar.

Ruan revelou que está arrependido e que só invadiu o imóvel por estar sob efeito de entorpecentes.

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O que disse o morador

Ainda segundo apurou o “G1″, o morador do apartamento invadido disse às autoridades que estava dormindo quando ele e a esposa ouviram latidos da cachorra e foram ver o que era. Para sua surpresa, se depararam com o jovem na sala.

Eles o detiveram até a chegada dos guardas e perguntaram o motivo da invasão. Ruan teria respondido que “estava procurando algo para comer” e “que estava com fome”.

Testa tatuada

Em julho de 2017, Ruan foi pego pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e por Ronildo Moreira de Araújo tentando roubar uma bicicleta, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e teve a testa tatuada contra sua vontade pela dupla. O tatuador filmou o processo e compartilhou pelo Whatsapp e o vídeo viralizou nas redes sociais. O tatuador e seu amigo foram condenados por crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.

Na época Ruan estava desaparecido há dois meses e os familiares só souberam do ocorrido quando viram o vídeo nas redes.

Uma vaquinha virtual ajudou a arrecadar fundos para remover a tatuagem de sua testa e ele chegou a ser internado por mais de um ano em uma clínica para tratar da dependência química de crack e álcool.

Em 2018 ele deixou o local por vontade própria, já que tinha mais de 18 anos, segundo a direção do local porque “não estava mais aderindo ao tratamento.”

Em 2019 ele foi preso por furtar um celular em São Bernardo.

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