Uma denúncia anônima levou a Guarda Civil Municipal (GCM) até uma clínica de repouso clandestina em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Lá, os agentes encontraram 13 pessoas, entre jovens e idosos com problemas psiquiátricos, que eram mantidos em uma cela em condições desumanas. Um casal, que se apresentou como responsável pelo local, foi levado para a delegacia.
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O flagrante aconteceu na tarde de quarta-feira (7). Segundo a GCM, a equipe seguiu até a clínica, que fica no bairro Refúgio da Serra, após receber informações sobre uma atividade clandestina. Chegando lá, as vítimas foram encontradas presas em uma cela, sem nenhuma condição de higiene, onde havia o odor muito forte de fezes e urina.
Na parte a frente do local, funcionava uma igreja. Mas, no fundo, estavam os cômodos onde as pessoas com problemas psiquiátricos eram mantidas. A Vigilância Sanitária foi acionada e, durante uma vistoria, além das péssimas condições de higiene a que as vítimas eram mantidas, ainda foram encontrados alimentos que estavam vencidos há mais de seis meses.
Uma mulher, que disse ser pastora, se apresentou como sendo dona do local. Além dela, também havia um homem que disse ser funcionário. A GCM apurou que as aposentadorias e pensões dos jovens e idosos que eram mantidos na cela eram administradas pelo casal.
Assim, os suspeitos foram levados para o 1º Distrito Policial de Itapecerica da Serra, onde foram autuados por cárcere privado e maus-tratos. As investigações continuam, já que a prática de outros crimes ainda são apuradas.
Já as vítimas, com idades entre 18 e 71 anos, foram resgatadas e levadas para o Hospital Central. Três delas apresentavam quadro de desnutrição severa.
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