O jornalista esportivo norte-americano Grant Wahl, de 48 anos, morreu na última sexta-feira (9), em Doha, no Catar, durante a partida Argentina x Holanda na Copa do Mundo.
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Wahl passou mal na tribuna de imprensa do estádio Lusail durante a prorrogação do jogo. Ele caiu e foi atendido por uma equipe por cerca de 20 minutos. recebeu massagem cardíaca e foi retirado por uma maca para ir ao hospital, mas não resistiu e veio a óbito.
Mal estar
O jornalista já não vinha se sentindo bem. Na última segunda-feira (5), ele escreveu que procurou ajuda médica em um hospital no Catar.
“Meu corpo quebrou. Três semanas de pouco sono, muito estresse e muito trabalho podem fazer isso com você”, escreveu Wahl. “O que tinha sido um resfriado nos últimos 10 dias se transformou em algo mais severo na noite do jogo EUA x Holanda. Eu senti pressão e desconforto no peito. Eu não tinha covid (faço exames regularmente aqui), mas fui à clínica médica do principal centro de mídia e disseram que provavelmente tenho bronquite. Eles me deram antibióticos e um xarope para tosse forte.”
A US Soccer (Federação de Futebol dos Estados Unidos) lamentou a morte de Wahl.
“Toda a família do futebol está com o coração partido ao saber que perdemos Grant Wahl. Fãs de futebol e jornalismo da mais alta qualidade sabiam que sempre poderíamos contar com suas histórias perspicazes e divertidas sobre nosso jogo e seus principais protagonistas: times, jogadores, treinadores e as muitas personalidades que tornam o futebol diferente de qualquer esporte. Aqui nos Estados Unidos, a paixão de Grant pelo futebol e o compromisso de elevar seu perfil em nosso cenário esportivo desempenharam um papel importante em ajudar a despertar o interesse e o respeito por nosso belo esporte. Tão importante quanto, a crença de Grant no poder do jogo para promover os direitos humanos foi, e continuará sendo, uma inspiração para todos. Grant fez do futebol o trabalho de sua vida, e estamos arrasados que ele e sua escrita brilhante não estejam mais conosco. A US Soccer envia suas mais sinceras condolências a todos os membros de sua família, amigos e colegas da mídia, e agradecemos por sua tremenda dedicação. Sua escrita viverá”.
Barrado no estádio
O jornalista norte-americano havia sido barrado em um estádio da Copa do Mundo no Catar por vestir uma camisa com um arco-íris na estampa no fim de novembro. Durante a fase de grupos, o repórter relatou como ficou “detido” por 25 minutos, com os seguranças o demandando que tirasse a peça de roupa.
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