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Bolsonaristas promovem atos de vandalismo em Brasília; entenda o que houve e confira os estragos

Quatro ônibus e sete carros foram totalmente queimados

Ônibus são incendiados em atos de vandalismo em Brasília
Ônibus são incendiados em atos de vandalismo em Brasília (Globo/Reprodução)

Oito carros e cinco ônibus foram queimados durante os atos de vandalismo deflagrados por bolsonaristas no centro de Brasília na noite da última segunda-feira (12). As informações são do Corpo de Bombeiros, reproduzidas pelo “G1″.

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Quatro ônibus e sete carros foram totalmente queimados e o restante, parcialmente. Botijões de gás foram encontrados e uma pessoa de 67 anos inalou gás lacrimogêneo e precisou de atendimento.

Os bolsonaristas tentaram invadir o prédio da PF (Polícia Federal) e quebraram os vidros da 5ª Delegacia de Polícia. Policiais militares foram acionados e entraram em confronto com os manifestantes.

O que motivou os atos de vandalismo

Os atos de vandalismo tiveram início por volta das 19h30 de ontem, na frente da PF, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador do atual presidente, Jair Bolsonaro.

A prisão aconteceu por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da Procuradoria-Geral da República. Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes.

Autoridades se posicionam

O secretário de Segurança, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirmou que os participantes dos atos de vandalismo serão responsabilizados.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, por sua vez: “Por enquanto estamos agindo com as forças policiais. Todas as nossas forças policiais (...) estão nas ruas”, ainda segundo o “G1″.

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Ao blog da jornalista Andréia Sadi, o senador Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, afirmou que o “governo federal segue omisso diante dessa situação grave absurda”.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, escreveu em uma rede social que o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, “manteve estreito contato” com a Secretaria de Segurança do DF e com o governo do DF “a fim de conter a violência e restabelecer a ordem”. Ele disse que “tudo será apurado e esclarecido”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por fim, classificou de “absurdos” os atos de vandalismo, “feitos por uma minoria raivosa”. 

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