Raquel de Melo Pereira, de 24 anos, presa no Rio de Janeiro por aplicar golpes em que ela seduzia homens para roubar dinheiro de suas contas pelo aplicativo do celular, assumiu crimes para um amigo, dizendo que sentia prazer em praticá-los. As informações são do “UOL”.
Gabriel Lima, de 30, revelou à reportagem que se afastou de Raquel após seu dinheiro sumir da carteira. “Eu chamei ela para conversar, confrontar. No início ela ficou negando, mas depois ela assumiu que tinha pegado meu dinheiro, falou que tinha problema e que sentia prazer em fazer esse tipo de coisa.”
Formada em Educação Física e estudante de Nutrição, Raquel chegou a fazer estágio e trabalhar em academias. Em dois episódios também revelados pelo “UOL”, os ex-patrões da jovem contaram que ela foi demitida por roubar alunos e funcionários.
Morte forjada
Testemunhas afirmaram ainda que Raquel chegou a ser jurada de morte e, para proteger a filha, sua mãe chegou a fazer um post no Facebook simulando a morte dela.
“Com muito pesar venho comunicar o falecimento da minha filha Raquel Melo. Ela veio a sofrer um acidente de moto no dia 12 de maio na serra de Teresópolis”, escreveu Vania Melo.
O “UOL” ressaltou que Vania preferiu não comentar o episódio. O advogado da suspeita, Erlande Nunes, disse que ela nega ter feito a publicação.
Histórico
Raquel já tem 13 passagens por furtos, estelionato e injúria na polícia do Rio de Janeiro. Na segunda-feira (12), ela foi presa mais uma vez por seduzir homens para roubá-los.
De acordo com os policiais que investigaram o caso, ela usava a beleza para atrair e ganhar confiança, deixando-se seduzir para passar a noite com as vítimas, momento em que ela conseguia drogá-los e acessar as contas de banco a partir de seus celulares, limpando todo o dinheiro que eles tivessem por meio de transferências bancárias. Em um dos casos, ela fez várias transações com cartões de crédito de uma das vítimas usando uma máquina de cartões que carregava consigo na bolsa.
Raquel estava na mira da polícia há algum tempo após vítimas a denunciarem como estelionatária. Após serem roubadas, as vítimas eram abandonadas dopadas em quartos de hotéis e motéis por horas, o que lhe dava tempo hábil para desaparecer.
Ela foi presa na 35º Distrito, de Campo Grande, no Rio, e vai responder novamente por furto e estelionato.
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