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Holandesa que sumiu no Rio foi condenada por homicídio após acidente de trânsito em São Paulo

Britt Bloom dirigia embriagada e foi sentenciada a dois anos e oito meses em regime semiaberto

Polícia Civil apura
Holandesa Britt Bloom, de 36 anos, está desaparecida desde o último dia 10 de dezembro (Reprodução/Arquivo pessoal)

A holandesa Britt Bloom, de 36 anos, que está desparecida desde o último dia 10 após sair de casa para ir a uma festa, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, já foi condenada por homicídio culposo pela Justiça de São Paulo. Em 2011, ela foi julgada pela morte de Cláudio Theodoro da Silva durante um acidente de trânsito. Na época, a mulher admitiu que estava embriagada no momento da colisão e acabou sentenciada a dois anos e oito meses em regime semiaberto.

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O acidente que matou Silva ocorreu depois que a holandesa saiu de uma festa na capital paulista, onde ela morava. Ela dirigia um carro e bateu contra a traseira da motocicleta do homem, que morreu na hora. Na ocasião, Britt admitiu que tinha feito o consumo de bebidas alcóolicas, mas alegou que a vítima apareceu de uma vez na sua frente e não foi possível evitar a batida.

Assim, a holandesa foi julgada e, enquanto o processo tramitava na Justiça, ela se mudou para o Rio de Janeiro. Lá, morou em Copacabana e depois em São João de Meriti, onde vivia até desaparecer. A condenação dela por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, saiu em 2017, mas a mulher não chegou a ser notificada.

Em 2020, a Justiça informou que “certificou o Oficial de Justiça a impossibilidade de dar integral cumprimento ato, tendo em vista que o endereço da acusada está situado em local de alta periculosidade no Rio de Janeiro, em razão da presença de grupos armados voltados ao tráfico de drogas.”

Além da condenação por homicídio, Britt ainda é alvo de outros processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por dano moral e débito de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Desaparecimento

Britt nasceu em Amsterdã, na Holanda, mas mora no Brasil há 14 anos. Ela é conhecida como “Gringa” e tem uma filha, que mora com o pai em São Paulo. Ela trabalha como tradutora de textos.

A mulher foi vista pela última vez no último dia 10, quando saiu da casa em que mora, no bairro Jardim Paraíso, dizendo que iria para uma festa em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio. No trajeto, ela mandou uma mensagem para um amigo dizendo que tinha que resolver um assunto de trabalho, mas que “seria coisa rápida”. Porém, não chegou até o local da comemoração.

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Assim, Britt passou a ser procurada, sem sucesso. O amigo dela contou ao site G1 que a última visualização de mensagens da holandesa foi no dia 11, às 17h. “Às vezes, ela saía de casa, ficava uns dias, mas sempre avisava onde estava. Não é comum ela sair sem informar para onde vai”, contou ele, que preferiu não se identificar.

O sumiço é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que já ouviu conhecidos da holandesa. Além disso, agentes estiveram na casa em que ela morava e fizeram buscas por pistas que podem indicar o paradeiro dela.

Os policiais também fizeram uma perícia no local e apreenderam materiais para análise, como documentos e eletrônicos que possam ajudar a refazer os passos de Britt.

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