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Identificado 2º suspeito de atentado terrorista em Brasília; saiba quem é ele

George Washington Souza, preso com arsenal de bombas e armas, afirmou ter tido um parceiro no plano.

O empresário George Washington Souza, preso na noite do último sábado (24) com um arsenal de armas e bombas na capital federal, afirmou à polícia ter tido um parceiro na tentativa de explodir um caminhão de combustível próxima ao aeroporto de Brasília. Segundo reportagem do “UOL”, as autoridades identificaram que se trata de Alan Diego dos Santos. O rapaz teria deixado a cidade.

George afirmou aos agentes que realizaram sua prisão que esteve no acampamento de bolsonarista em frente ao Exército na sexta-feira passada (23). Lá ele teria deixado o artefato explosivo “já preparado” com Alan. As informações constam em depoimentos dos policiais aos quais a reportagem do site de notícias teve acesso.

O empresário disse ainda que acreditava que a bomba seria colocada em um poste energia para interromper o abastecimento de eletricidade na capital.

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Ataque frustrado

A bomba acabou sendo localizada em um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília. A PM (Polícia Militar) foi acionada pelo motorista do veículo após ele perceber a presença do objeto estranho.

Os militares interditaram o local, e integrantes do esquadrão de bombas do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM confirmaram que se tratava de um explosivo.

Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil, Robson Candido, não deu detalhes de como a corporação chegou ao empresário, mas disse que houve um trabalho de inteligência.

Itens apreendidos

Além de revólveres, outros cinco artefatos explosivos e uniformes camuflados, foram localizados os seguintes itens no apartamento onde George estava:

  • 1 fuzil AR10;
  • 2 espingardas calibre 12;
  • 30 cartelas de munição 357 magnum;
  • 39 cartelas de munição 9 mm, contendo 10 munições intactas não deflagradas;
  • 2 caixas contendo 50 munições de 9 mm.

Segundo a Polícia Civil, George tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador, mas o documento estava atualmente em situação irregular.

‘Extremismo político’

O delegado-geral classificou o ato como “extremismo político”. “O que ele fala é que queria, o grupo dele, queria e gostaria de chamar atenção, justamente para ir para o aeroporto, explodir lá esse artefato, justamente para causar um tumulto dentro da nossa cidade, com esse motivo ideológico deles, político.”

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Em depoimento, George Washington alegou que queria “dar início ao caos” para provocar a decretação de estado de sítio no País.

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