Uma adolescente de 13 anos foi atingida por uma bala perdida durante a comemoração da passagem de ano na zona sul do Rio de Janeiro.
Maria Antônia de Castro filmava os fogos da virada na sacada do apartamento de sua avó, no Humaitá, porque queria postar as imagens em seu Instagram, quando sentiu uma pancada e uma dor aguda nas costas.
Inicialmente, contou a jovem, ela pensou que fosse uma rolha de champanhe ou de vivo espumante, mas logo notou o sangue descendo por suas costas e foi rapidamente levada para o hospital Copa D’Or, em Copacabana, onde foi atendida.
A mãe da adolescente disse que no momento em que foi alvejada ela estava virada para o morro de Santa Marta, no Botafogo, que é relativamente longe dali, e que a família costuma usar a varanda em comemorações e nunca aconteceu nada parecido com isso.
A polícia foi acionada e encontrou uma bala de fuzil no chão da sala da família. Os investigadores suspeitam que tenha sido um tiro disparado no Morro de Santa Marta, que apesar da distância, chegou ao local, mas já sem força suficiente para perfurar as costas da menina.
Após fazer um curativo e ser medicada, Maria Antônia foi liberada e não corre risco de morte. A Ocorrência foi registrada na 12º DP de Copacabana para apuração.
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COLETE À PROVA DE BALA
Em outro caso “de sorte”, uma menina de 11 anos foi atingida por uma vala perdida neste domingo, em Foz do Iguaçu, no Paraná, quando assistia a explosão dos fogos de artifício da virada do ano, mas sobreviveu milagrosamente graças a uma blusa que usava no momento.
Ela sentiu uma pontada aguda no lado direito do peito e foi rapidamente levada ao hospital, onde os médicos constataram que o projétil tinha furado seu sutiã e entrado 2 cm em sua pele. A blusa que ela usava na foi perfurada e entrou com na pele, evitando que a bala entrasse no corpo da menina.
Segundo os médicos, a blusa funcionou como um colete à prova de bala.