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Casal viaja do RS para SP, some e é achado preso no Líbano; entenda o mistério que ronda o caso

Autoridades libanesas avisaram aos parentes sobre detenção, mas não há detalhes sobre os motivos

Polícia Civil apura o caso
Igor Antônio dos Santos Cabral, 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31, que estavam desaparecidos estão presos em Beirute, no Líbano (Reprodução/Redes sociais)

O casal Igor Antônio dos Santos Cabral, 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31, que estava desaparecido desde dezembro passado após sair de casa em Carazinho, no Rio Grande do Sul, para fazer compras em São Paulo, está preso em Beirute, no Líbano. Familiares dos dois faziam buscas, quando foram comunicados por autoridades libanesas sobre a detenção deles. Mas o motivo da prisão ainda é um mistério.

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De acordo com a Polícia Civil, o casal saiu de casa no último dia 13 de dezembro com destino a São Paulo com o objetivo de fazer compras. Eles chegaram à capital paulista no dia seguinte, 14 de dezembro. No dia 18, fizeram o último contato com os familiares por telefone e mensagens.

Depois disso, não atenderam mais e os parentes procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento deles. O caso era investigado quando, no último dia 29, os familiares de Igor estiveram na delegacia e contaram que foram avisados por autoridades libanesas sobre a prisão do rapaz e da esposa em Beirute.

A delegada Rita Felber de Carli, responsável pela investigação, destacou que foi avisada sobre a detenção do casal, mas não sabe o motivo. A investigadora ressaltou que as investigações sobre o caso seguem em andamento.

Situação do casal

Em entrevista ao site G1, a mãe de Igor, Claudete dos Santos, disse que foi informada sobre a prisão do filho e da esposa há alguns dias, mas sem maiores detalhes. Os familiares buscam saber o que aconteceu e quais as condições em que o casal está sendo mantido. A mãe ressaltou que ela e os demais familiares preferem não falar mais sobre o assunto.

Já o Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que, “por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, tem conhecimento do caso e presta a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.”

No entanto, o órgão ressaltou que não pode fornecer detalhes específicos sem autorização dos envolvidos, em respeito ao direito à privacidade e a dispositivos legais.

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