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Pai espanca crianças em praia na Bahia e vídeo viraliza; ‘Não sou monstro’, afirma após repercussão

Atenção: as imagens são fortes

Pai que agrediu filhas em praia se defende em vídeo
Pai que agrediu filhas em praia se defende em vídeo (Reprodução/ YouTube)

Um vídeo de um pai espancando as duas filhas, de 7 e 10 anos, viralizou nas redes sociais. As agressões aconteceram em uma praia em Salvador, na Bahia, e gerou revolta.

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Nas imagens, feitas por frequentadores da praia de Itapuã, no último domingo (1º), o homem aparece dando chineladas nas meninas. As pessoas em volta gritam quando ela pega uma das filhas pelo pescoço e a joga no chão.

As imagens são fortes:

Resposta do pai

Na quarta-feira (3), o pai das crianças divulgou um vídeo em que pede desculpas pelo episódio.

“Nada vai justificar o que eu fiz, eu errei, mas quero dizer para vocês que não sou monstro. Essas pessoas que estão falando de mim não sabem o amor que tenho pelas minhas filhas”, disse.

O homem continuou: “Na mesma hora, a raiva passou e eu me desculpei. Eu bati nos meus filhos, mas foi na intenção de educar. (...) Eu poderia ter conversado, poderia ter sido de outra forma. Eu fiz da pior forma e errei por amor, porque eu pensei que a minha filha estava morta.”

De acordo com o pai, o rompante de violência aconteceu depois que as meninas saíram de perto do guarda-sol e acabaram se perdendo. Assim que voltaram, as garotas foram repreendidas.

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“Por mais que aquelas imagens sejam fortes, minhas filhas estão aqui, não têm um hematoma, não têm uma marca. Eu reconheci meu erro que eu bati demais, mas eu peço, pelo amor de Deus, que tenham misericórdia. Eu sou um pai de família, eu amo minha família, eu amo minhas filhas. Todo mundo está me olhando como monstro, como bicho, como a pior miséria que existe na Terra”, afirmou.

Assista ao vídeo, compartilhado pela “Crescer”:

Segundo a Polícia Civil da Bahia, o homem foi identificado e será ouvido, assim como as crianças.

A ocorrência foi registrada em Salvador e ficará sob investigação da Dercca (Delegacia de Crimes praticados contra a Criança e Adolescente). O Conselho Tutelar acompanha o caso.

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