Após constantes ataques de piranhas a adultos e crianças, a administração de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, determinou o fechamento do balneário municipal da cidade.
ANÚNCIO
Somente em dezembro, segundo a coordenadora do balneário, Nathalia Leite, foram 20 ataques registrados a banhistas. Segundo Nathalia, 2022 foi o ano em que mais ataques de piranhas foram registrados no local.
Não houve nenhum caso mais grave, mas o fechamento foi feito para que medidas sejam tomadas para evitar novos casos. “As piranhas atacam para se defender. Vamos continuar fechados para fazer a manutenção dos rios e melhorar as telas de proteção”, disse a coordenadora.
Segundo os especialistas, os ataques fatais de piranhas são raros. Embora sejam famosas por devorarem carne de pequenos insetos e até de animais de grande porte, as piranhas vivem em cardumes como estratégia de defesa contra predadores e não têm estratégia coletiva para atacar suas presas.
Em casos com seres humanos, na maioria das vezes os ataques limitam-se a uma mordida ou pequena beliscada nas mãos ou pés, sem maiores consequências.
Ferrão de bagre
No litoral de São Paulo, uma menina de 11 anos teve que ser hospitalizada após chutar um bagre e ficar com um esporão de 7 centímetros fincado em seu pé. O ferrão do bagre possui um veneno que além de provocar dor intensa, causa inchaço local e pode até provocar necrose no tecido.
A garota foi levada ao pronto socorro local e submeteu-se a uma pequena cirurgia local para a retirada do esporão, que por ser serrilhado dificulta sua remoção e pode quebrar ao ser retirado e infeccionar. Após a retirada e a limpeza da ferida, a menina foi medicada e passa bem.
O acidente ocorreu enquanto a garota nadava em um rio no litoral de Ilha Comprida.