Igor Antônio dos Santos Cabral, de 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31, que estavam desaparecidos desde dezembro passado após saírem de casa em Carazinho, no Rio Grande do Sul, para fazer compras em São Paulo, e foram achados presos em Beirute, no Líbano, são suspeitos de tráfico de drogas.
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De acordo com reportagem do site “Jornal do Líbano”, publicada na quarta-feira (4), Igor e Juliana foram detidos no último dia 19 de dezembro e cada um levava 500g de cocaína no estômago. Eles chegaram de um voo que partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com escala em Doha, no Catar, quando foram flagrados com o entorpecente.
Ainda não se sabe onde eles engoliram a droga e, por conta do risco à saúde dos brasileiros, eles foram levados a uma unidade de saúde para expelir a cocaína. Depois disso, seguem mantidos presos.
Se condenados pelo crime de tráfico internacional de drogas, eles podem ficar até oito anos na cadeia libanesa, já que o país não tem um acordo de extradição com o Brasil.
O desaparecimento
Igor e Juliana eram procurados por familiares desde dezembro passado. O casal saiu de casa no último dia 13 com destino a São Paulo com o objetivo de fazer compras. Eles chegaram à capital paulista no dia seguinte, 14 de dezembro. No dia 18, fizeram o último contato com os familiares por telefone e mensagens.
Depois disso, não atenderam mais e os parentes procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento deles. O caso era investigado quando, no último dia 29, os familiares de Igor estiveram na delegacia e contaram que foram avisados por autoridades libanesas sobre a prisão do rapaz e da esposa em Beirute, sem muitos detalhes do motivo.
No entanto, após a publicação feita pelo “Jornal do Líbano”, os parentes souberam sobre a suspeita de tráfico de drogas e preferiram não se pronunciar mais.
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O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que, “por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, tem conhecimento do caso e presta a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.”
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