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Perfis nas redes sociais se mobilizam para identificar golpistas

Páginas divulgam rostos de quem esteve ontem nos atos terroristas em Brasília

Perfil expõe rostos de participantes de atos antidemocráticos
Perfil expõe rostos de participantes de atos antidemocráticos (Reprodução/Redes sociais)

Após o início dos atos terroristas que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio da Alvorada e do STF (Supremo Tribunal Federal) no último domingo (8), perfis nas redes sociais começaram a divulgar os rostos de alguns dos golpistas com o objetivo de identificá-los.

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Entre os perfis que se dedicaram à tarefa estão páginas especializadas em cultura pop, como o fórum PAN, a Central Reality e a conta do humorista Antonio Tabet.

Além delas, uma página foi especialmente criada para mostrar as pessoas que estiveram presentes nos atos antidemocráticos ontem. Intitulado Contragolpe Brasil, o perfil já conta com mais de 680 mil seguidores e 130 publicações.

“Perfil para a identificação dos(as) criminosos(as) que atentam contra a democracia do Brasil! Não temos conta em nenhuma outra rede social”, informa a bio no Instagram.

O perfil foi amplamente divulgado ontem por jornalistas, políticos e demais usuários das redes. Confira:

300 presos

A Polícia Civil do DF (Distrito Federal) informou, na noite de ontem, que 300 bolsonaristas suspeitos de participar dos atos terroristas foram presos. Mais cedo, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), chegou a dizer que eram 400 detidos, mas o número não foi confirmado oficialmente. O político, inclusive, foi afastado do cargo por 90 dias por suspeita de omissão.

Os bolsonaristas que praticaram atos antidemocráticos começaram a chegar na capital federal na manhã de sábado (7) e se alojaram em acampamento em frente ao quartel do Exército. Na manhã de domingo, eles saíram em caminhada pelas ruas de Brasília até chegarem a Esplanada dos Ministérios. Lá, invadiram o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e a sede do STF e destruíram todas as instalações.

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Segundo a Polícia Civil, os presos foram levados para a sede da corporação, onde prestam depoimento. “Estão sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga todos os atos criminosos ocorridos na Esplanada dos Ministérios”, informou, em nota.

Ainda segundo a corporação, os bolsonaristas foram presos em flagrante por “tentar depor, por meio de ato de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”. Neste tipo de crime, a pena varia entre 4 e 12 anos de prisão.

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