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PM desmonta acampamentos bolsonaristas em São Paulo após ordem do STF

SSP informou que ações foram realizadas de forma pacífica

Acampamentos bolsonaristas foram desmontado em SP
Acampamentos bolsonaristas foram desmontado em SP (Reprodução/Globocop/G1)

A PM (Polícia Militar) desmontou os 34 acampamentos bolsonaristas que estavam localizados na frente de unidades militares e distribuidoras de combustível no Estado de São Paulo na última segunda-feira (9). A ação cumpriu ordem judicial do STF (Supremo Tribunal Federal).

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Durante coletiva de imprensa pela manhã, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que equipes foram empregadas para dar cumprimento à decisão assim que a ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes chegou ao conhecimento da Pasta. “Será informado aos manifestantes, através do diálogo, que existe uma ordem judicial de desmobilização dos acampamentos”, afirmou na ocasião.

As ações foram realizadas de forma pacífica, sem ocorrências de incidentes, informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) na noite de segunda-feira.

Determinação do STF

A determinação do ministro Alexandre de Moraes ocorreu após os atos terrorista do último domingo (8) que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio da Alvorada e do Supremo.

No texto, Moraes ordenou a “prisão em flagrante de seus participantes pela prática de crimes” e afirmou que as operações deveriam ser realizadas pelas polícias militares, “com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário”.

Rastro de destruição

Na capital federal, golpistas deixaram um verdadeiro rastro de destruição. Levantamento feio pelo “G1″ com base em imagens que circularam nas redes sociais revela que os seguintes itens foram alvos dos terroristas:

  • a tela “As Mulatas”, do pintor Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto;
  • diversos outros quadros ainda não identificados;
  • brasão da República que fica no plenário do STF;
  • cadeiras dos ministros do STF;
  • porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moares;
  • objetos e móveis da sala da primeira-dama, Janja da Silva;
  • vitral da artista plástica Marianne Peretti no Congresso Nacional;
  • vitrines do Congresso e do Planalto que exibiam objetos históricos;
  • vidraças do STF (foram pichadas);
  • janelas do Congresso, do STF e do Planalto;
  • mesas e armários dos prédios;
  • diversos eletrônicos, como televisões, computadores e impressoras;
  • galeria de fotos dos presidentes da República que fica no Planalto.

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