Suzane von Richthofen, presa desde 2002 por matar os pais, obteve a progressão de pena para o regime aberto. Assim, ela deixou o presídio em Tremembé, no interior de São Paulo, na tarde de quarta-feira (11). O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que a decisão foi da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, em cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
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Suzane foi inicialmente condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato dos pais, o engenheiro Manfred Albert e a psiquiatra Marísia von Richthofen, atacados dentro de casa com golpes de uma barra de ferro. Segundo a Justiça, ela planejou o crime e teve a ajuda do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos, para a execução do casal.
No entanto, apesar da pena estabelecida na condenação, ela entrou com vários pedidos de revisão e conseguiu reduzir o tempo para 34 anos e 4 meses de prisão. A previsão é que ela cumpra a sentença no dia 25 de fevereiro de 2038.
A jovem tentava obter a progressão para o regime aberto desde 2017, mas até então todos os pedidos tinham sido negados pelo Judiciário. A primeira vez que ela deixou o presídio foi em março de 2016, depois de conquistar o regime semiaberto e ter direito a uma saída temporária de Páscoa.
Em setembro do ano passado ela obteve mais uma “saidinha temporária”, quando chamou a atenção por conta da aparência. Bem vestida, ela virou alvo de várias publicações nas redes sociais.
Regras do regime aberto
Agora que obteve o benefício, Suzane terá que seguir algumas regras. Durante o dia, pode sair e até trabalhar, mas à noite tem que se recolher em uma casa de albergado, determinada pela Justiça.
Além disso, em dias que estiver de folga do trabalho, terá que permanecer na casa de albergado. Ela também terá que cumprir horários para saída e chegada, não pode deixar a cidade sem autorização judicial e, sempre que solicitado, terá que comparecer em juízo.
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Além dos pontos citados, o juiz ainda pode determinar algumas regras para cada detento. Os dados específicos sobre Suzane não foram revelados, já que o caso corre em sigilo.
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