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Polícia identifica e pede prisão de suspeito de matar mulher com rojão no litoral de SP; relembre o caso

Elisangela Tinem, de 38 anos, morreu durante o Réveillon após ser atingida por artefato no peito

Mulher morre após rojão ficar preso a sua roupa e explodir
Elisangela Tinem morreu após rojão ficar preso a sua roupa e explodir, em Praia Grande (Arquivo pessoal/Reprodução/G1)

O homem suspeito de soltar o rojão que matou Elisangela Tinem, de 38 anos, na virada de ano em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi identificado pela Polícia Civil. Ele apareceu em vídeos que mostraram a explosão dos fogos de artifício que acabaram atingindo a vítima no peito. A corporação pediu à Justiça a prisão preventiva do autor, que tem 27 anos, e não teve a identidade revelada.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) destacou que o caso segue em investigação pelo 1º DP (Delegacia de Polícia) de Praia Grande. A polícia aguarda que o pedido de prisão seja analisado pelo Poder Judiciário.

Elisangela morreu quando comemorava a chegada do Ano Novo, no último dia 1º, em Praia Grande. Um rojão ficou preso em sua roupa e acabou explodindo. Ela teve o peito atingido em cheio, sofreu lesões em órgão internos e morreu no local.

A PM (Polícia Militar) disse que, além do namorado da vítima, algumas pessoas tentaram ajuda a remover o objeto, que ficou grudado a seu corpo.

Vídeos mostraram a explosão do rojão

O caso foi registrado por algumas imagens. Um dos vídeos, que foi veiculado pelo “Fantástico”, da TV Globo, mostrou o suspeito da explosão do rojão carregando uma caixa com fogos de artifício. As imagens, obtidas pelo produtor Luiz Linna, da TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo, mostram o momento em que Elisangela foi atingida. O artefato aparece “desviando no ar”, fica preso à roupa da vítima e explode em seu peito.

O delegado Alex Mendonça do Nascimento, responsável pelas investigações, explicou que a polícia trabalha o caso como homicídio culposo.

“Pela imprudência na instalação dessa caixa de fogos de artifício no meio de uma quantidade enorme de pessoas. Mas, nada impede que ele possa vir a responder por homicídio doloso, que ele acaba assumindo o risco de produzir resultado”, disse o investigador.

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