Soldado russo de 31 anos que desertou da base militar onde servia, na Ucrânia, foi alvejado e morto por um sniper russo, segundo divulgou agência de notícia.
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De acordo com autoridades russas, Dmitry Perov, de 31 anos, fugiu de sua unidade militar armado e com munição e resistiu à prisão quando foi encontrado, cinco dias depois. Ele foi classificado como “perigoso”.
Seu corpo foi encontrado em um campo na vila de Novouglyanka, 560 quilômetros de onde havia deserdado. Ele se dirigia ao oeste da Rússia para encontrar sua esposa, Ekaterina Perova, de 25 anos.
Depois de uma caçada policial, segundo informações oficiais, ele foi “descoberto e liquidado” por um tiro de um atirador de elite das forças armadas.
Desde que recrutou milhares de reservistas para a guerra na Ucrânia, a taxa de deserções nas formas armadas russas tem crescido muito, com centenas de pessoas tentando cruzar as fronteiras para os países vizinhos e evitar a sangrenta guerra que está sendo travada e que já custou milhares de vidas.
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Muitos detentos também foram incorporados aos batalhões nos fronts de guerra em troca de suas liberdades pelo famigerado Grupo Wagner, mercenários que agem a mando de Vladimir Putin, mas mesmo no núcleo do grupo já houve casos de soldados que preferiram desertar a enfrentar os soldados ucranianos.
Recentemente, um ex-comandante do grupo que lutou na Ucrânia desertou e fugiu para a Noruega, onde está tentando asilo por temer pela própria vida. Ele disse que testemunhou o assassinato e maus tratos de prisioneiros russos levados à linha de frente pelos mercenários.