Nessa segunda-feira, o jogador de futebol Dani Alves foi transferido para outra prisão em Barcelona, na Espanha.
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De acordo com o Publimetro México, ele foi direto para a ala destinada a maioria dos agressores sexuais da prisão Brians 2 de Sant Esteve Sesrovires e dividirá o espaço com um “preso de confiança”, cuja missão é ajudar a superar o sentimento de angústia e estresse que a entrada na prisão pode causar, especialmente para pessoas que nunca estiveram em uma penitenciária.
O atleta de 39 anos foi transferido para o recinto que possui mais segurança e é menos lotado. Ele está preso após ser acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na boate Sutton, em Barcelona no final do ano passado.
O juiz determinou que ele permaneça detido sem direito a fiança após ouvir o depoimento do acusado, vítima e uma testemunha.
O novo centro de internação conta com “módulos residenciais menores”, onde é mais fácil garantir a segurança e convivência dos internos.
Alves passou três noites em outra unidade com capacidade para 200 internos. A nova tem capacidade para 80 detentos, entre presos que cumprem pena e outros que aguardam julgamento.
A mídia espanhola informou na segunda-feira que a família de Alves estaria cogitando a possibilidade de trocar de advogado.
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O clube mexicano Pumas rescindiu o contrato de Alves em julho, depois de saber que ele havia sido preso na Espanha.
Detalhes da acusação de estupro contra Daniel Alves e relato da vítima
A imprensa espanhola divulgou recentemente detalhes sobre acusação de estupro contra Daniel Alves, alegando em depoimento à polícia ter sido violentada pelo uso de força e penetração.
De acordo com o Infobae, o estupro foi muito violento e durou por volta de 15 minutos. Antes disso, o jogador ficou atrás da vítima e começou a falar coisas para ela que ela não entendia, possivelmente porque eram em português. Foi então que ele teria agarrado a mão dela e levado ao pênis, gesto que repetiu duas vezes apesar da resistência dela.
Em seguida, Dani Alves a teria pegado pela mão e a conduzido até uma porta que a menina não conhecia. Era um banheiro de serviço e, vendo isso, a jovem garante que tentou fugir, mas o futebolista “fechou a porta e impediu-a”.
A vítima denunciou que Alves sentou no vaso sanitário, puxou o vestido dela, obrigou-a a sentar em cima dele, jogou-a no chão, forçou-a a praticar sexo oral, bateu nela, levantou-a do chão e a penetrou até ejacular.
Após isso, a mulher pediu para a amiga sair do local com ela e ao chegar à rua começou a chorar. Completamente chocada, ela foi atendida pelos funcionários e contou o que aconteceu ao gerente da discoteca.
Minutos depois uma ambulância chegou e a levou ao Hospital. Após 48 horas, a jovem compareceu a uma delegacia para registrar a queixa e entregou o laudo médico, juntamente com as roupas que vestia naquela noite.
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