Uma tatuagem descrita pela vítima de estupro que fica entre o abdômen e a região genital foi prova fundamental para Justiça espanhola denunciar o jogador brasileiro Daniel Alves, segundo o jornal espanhol El Mundo.
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Segundo o jornal, a jovem de 23 anos disse relatou à juíza que quando foi forçada a fazer sexo oral viu claramente uma tatuagem em formado de meia lua.
Até então, o jogador negava que teve relações sexuais com a mulher e afirmava que estava sentado no vaso quando ela entrou no banheiro da boate e se jogou sobre ele. A juíza o questionou como ela sabia da tatuagem, se na posição em que estavam ela não era visível. O confronto de versões fez com que ele admitisse que teve relações sexuais.
Desde então, o jogador mudou sua versão do caso três vezes e esse foi um dos argumentos usados pela Justiça para pedir sua prisão preventiva, além do fato dele não possuir residência fixa no país.
De acordo com o Publimetro México, nesta segunda-feira o jogador foi transferido para outra prisão, em uma ala destinada a agressores sexuais, onde vai dividir a cela com um “preso de confiança”.
Entenda o caso
Segundo a imprensa espanhola, o jogador brasileiro foi acusado de estupro por uma jovem de 23 anos dentro do banheiro de uma boate, em Barcelona.
Ela disse à polícia que naquela noite foi ao banheiro e o jogador invadiu a cabine e começou a falar coisas em português que ela não entendia. O jogador pegou a mão dela e levou ao seu pênis, gesto que repetiu duas vezes apesar da resistência dela.
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A vítima denunciou que Alves sentou no vaso sanitário, puxou o vestido dela, obrigou-a a sentar em cima dele, jogou-a no chão, forçou-a a praticar sexo oral, bateu nela, levantou-a do chão e a penetrou até ejacular.
O estupro teria durado cerca de 15 minutos e imediatamente ela procurou ajuda com os amigos, que acionaram os funcionários da boate e chamaram a polícia. O jogador deixou a boate antes da chegada da polícia.