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Estuprada e pescoço quebrado: veja o que se sabe sobre morte de estudante na UFPI

Suspeito, aluno do mestrado em Matemática está preso preventivamente

Estudante é morta durante calourada na UFPI
Estudante é morta durante calourada na UFPI (Reprodução/Redes sociais)

Uma estudante de 22 anos foi morta durante uma calourada na UFPI (Universidade Federal do Piauí) na última sexta-feira (28). Segundo a polícia, Janaína da Silva Bezerra foi estuprada e teve o pescoço quebrado.

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A vítima foi levada ao hospital, porém chegou morta ao local. Ela apresentava lesões no rosto e em diversas regiões do corpo.

De acordo o com o delegado Francisco Costa, coordenador do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), Janaína foi violentada em uma sala do Programa de Pós-Graduação em Matemática. Lá foram encontrados vestígios de sangue.

Um laudo preliminar do IML (Instituto de Medicina Legal) apontou que a a causa da morte foi trauma raquimedular por ação contundente, uma contusão na coluna vertebral a nível cervical.

Quem cometeu o crime?

Thiago Mayson da Silva Barbosa, de 28 anos, é suspeito pelo crime. Ele é aluno do mestrado em Matemática da UFPI e foi detido no último sábado (28). Ontem, durante audiência de custódia, a Justiça decretou sua prisão preventiva.

O rapaz relatou que Janaína, que cursava Jornalismo, passou mal durante uma relação sexual consensual. “O que sabemos é que um vigilante da instituição avistou o rapaz saindo da sala, com a moça nos braços. O vigilante viu as roupas do rapaz sujas de sangue, disse ‘ei, o que tá acontecendo aí?’ e o rapaz disse ‘minha amiga passou mal, tô levando pro hospital’. O vigilante então deteve ele, chamou reforço e, de carro, foi com os dois até o hospital”, contou o delegado, segundo o “G1″.

O que diz a universidade?

A UFPI informou que a administração não havia autorizado a festa. Em nota, a instituição disse que está colaborando com as investigações e que vai buscar imagens de câmeras de segurança. Declarou ainda que desaprova condutas que coloquem em risco estudantes, professores ou funcionários.

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Entretanto, segundo o Diretório Central dos Estudantes, divulgou o “G1″, as atividades culturais promovidas dentro da instituição nunca precisaram ser diretamente comunicadas, já que são realizadas em espaço destinado às ações estudantis.

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