Os corpos dos quatro adolescentes que morreram em um acidente de ônibus, na BR-116, em Além Paraíba, em Minas Gerais, começam a ser enterrados nesta terça-feira (31), no Rio de Janeiro. As vítimas, que integravam o Vila Maria Helena FC, equipe amadora com sede em Duque de Caxias (RJ), têm entre 13 e 18 anos.
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O mais velho era Diogo Coutinho Chao Villar, de 18 anos, que atuava como assistente técnico da equipe. Os demais são Kailon da Silva Paixão, 13 anos, morador de Magé (RJ); Andrei Viana da Costa Silva, 15 anos, e Thyago Ramos de Oliveira Dias, também de 15 anos, ambos moradores de Duque de Caxias.
Os quatro adolescentes morreram na madrugada de segunda-feira (30), quando os ônibus em que eles seguiam caiu de uma ponte na BR-116. No total, o veículo levava 33 ocupantes, sendo que 29 pessoas ficaram feridas.
Com o impacto, o veículo parou de cabeça para baixo próximo a um riacho. A causa do acidente ainda não foi informada. Sabe-se que o ônibus tinha percorrido pouco mais de 300 km até o ponto em que acabou acidentado.
O grupo voltava para casa após vencer Copa Nacional de Futebol de Base, que recebeu equipes recebeu equipes nas categorias sub-14, sub-16 e sub-18, na cidade mineira de Ubaporanga, no Vale do Rio Doce, no domingo (29). O Vila Maria Helena FC foi o vencedor da categoria sub 18, e ainda ficou em segundo lugar com a equipe no sub-16.
O acidente é investigado pela Polícia Civil, que pretende ouvir o motorista assim que ele receber liberação médica. A corporação destacou que a viagem de ônibus consta como registrada no sistema de Licenças de Viagem Nacional da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Feridos
No total, 29 pessoas ficaram feridas no acidente. Até a manhã desta terça-feira, pelo menos dez seguiam hospitalizados em unidades de saúde de Minas Gerais. Um deles sofreu uma lesão na coluna e corre o risco de ficar paraplégico.
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O Hospital São Salvador, em Além Paraíba, recebeu 24 vítimas do acidente. Destas, 17 já receberam alta e um foi transferido para a cidade de Muriaé.
Já a Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina, atendeu cinco vítimas, sendo que uma também foi levada para Muriaé.
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