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Amigas de jovem que denunciou estupro confirmam que também foram vítimas de Daniel Alves; entenda

Jovens disseram à Justiça espanhola que brasileiro as assediou sexualmente na porta de boate

Mais mulheres denunciam ter sido vítimas de violência sexual por parte do jogador Daniel Alves, que segue preso na Espanha. Nesta sexta-feira (3), a juíza do caso colhe o depoimento de oito testemunhas que estavam em uma boate em Barcelona, no último dia 30 de dezembro, data em que uma jovem diz ter sido estuprada pelo brasileiro. Uma prima e uma amiga da vítima afirmaram que também foi assediadas por ele.

Conforme reportagem do jornal “El País”, as duas mulheres já tinham dito à polícia que o jogador se aproximou delas e da amiga na porta da boate Sutton “com intenção sexual” e que as apalpou. Depois, ele cometeu o estupro contra a vítima dentro do banheiro do local. Hoje, elas reafirmaram os detalhes no depoimento à Justiça espanhola.

Ainda segundo a reportagem, uma das testemunhas afirmou que Daniel Alves a tocou violentamente e colocou a mão em suas partes íntimas. A mulher disse que conseguiu se afastar do jogador, mas a amiga dela, infelizmente, acabou sendo vítima do estupro.

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Além dessas testemunhas, a juíza do caso ouve hoje o dono da boate Sutton, seguranças que abordaram a mulher após o abuso sexual, além de um porteiro e um amigo de Daniel. Por enquanto, a magistrada destacou ter visto “indícios mais do que suficientes” de que houve um estupro.

Daniel Alves segue preso desde o último dia 20 e nega as acusações. O advogado Cristóbal Martell, que defende o brasileiro, protocolou um pedido de habeas corpus na quarta-feira (1º) alegando que ele tem residência fixa em Barcelona e poderia aguardar a decisão da Justiça usando uma pulseira eletrônica, além de entregar seu passaporte às autoridades espanholas.

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Acusação de estupro

O jogador brasileiro é acusado por uma jovem de 23 anos por agressão sexual dentro do banheiro de uma boate em Barcelona, no último dia 30 de dezembro.

A jovem declarou que estava com amigas e que elas foram convidadas a subir à zona VIP por um grupo de garotos mexicanos. Um garçom, então, as convidou para sentar na mesa de Daniel Alves e um acompanhante. Elas se recusaram no início, mas “o cliente insistiu, e o garçom destacou que se tratava de um ‘amigo’”.

Finalmente, as moças aceitaram se sentar à mesa. Depois de um tempo conversando, contou a vítima, Daniel Alves “começou a ‘fazer o bobo’ com as três, enganchando-se muito e tocando-as”. Além disso, em várias ocasiões, “pegou-lhe com força a mão e Alves e colocou-a em seu pênis”, enquanto ela tentava evitá-lo. Mais tarde, o brasileiro lhe apontou uma porta e obrigou-a a segui-lo e a entrar”.

A vítima denunciou que, já no banheiro, “Alves a obrigou a sentar-se em cima dele, a atirou ao chão, a obrigou a praticar sexo oral, a que ela resistiu ativamente, a esbofeteou, a levantou do chão e a penetrou até ejacular”.

Quando foi prestar depoimento na delegacia de Barcelona sobre a acusação de estupro, Daniel Alves negou conhecer a vítima. Porém, quando confrontado pela juíza sobre uma tatuagem íntima que ele tem entre o abdômen e a virilha, descrita pela vítima, ele confessou ter tido relações com ela, mas de forma consentida.

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Pesam contra ele ainda imagens das câmeras internas da boate, que mostram que ele ficou cerca de 15 minutos no banheiro com a vítima e declarações de outra mulher que disse ter sido assediada e “tocada” nas partes íntimas pelo jogador naquela mesma noite. Os exames médicos feitos na mulher que o denunciou também confirmam o estupro.

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