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Carnaval de rua de SP terá monitoramento por drones, revistas de foliões e policiais infiltrados

Média diária de agentes em atuação durante folia será de quase 14 mil; Capital terá 511 blocos

PM vai reforçar a segurança durante o Carnaval de rua de SP, que deve reunir cerca de 15 milhões de foliões

Após dois anos de adiamentos por causa da pandemia de covid-19, os blocos de rua devem voltar a agitar o Carnaval em São Paulo. Na Capital, estão previstos os desfiles de 511 grupos, que devem reunir cerca de 15 milhões de pessoas nos próximos três finais de semana. Para garantir a segurança, a Polícia Militar informou que vai aumentar o efetivo diariamente, além de fazer o uso de drones para monitoramento e ainda que vai ter agentes infiltrados entre os foliões, sendo que estes poderão ser revistados em caso de alguma suspeita.

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O comandante da PM de São Paulo, coronel Cássio de Freitas, afirmou que a média diária de agentes nas ruas da Capital, Região Metropolitana, interior e litoral será de 13.959, sendo que o número usado normalmente para grandes eventos é de 12 mil. Além disso, ele ressaltou que serão usados 168 drones, além de 4,5 mil viaturas e 670 motos.

“É provavelmente a maior operação das polícias militares em território brasileiro”, disse Freitas.

Revistas e drones

O comandante da PM destacou que, entre as ações preventivas, estarão revistas a foliões, principalmente nos megablocos. Além disso, afirmou que o uso dos drones vai ser muito importante para assegurar a segurança de todos.

“Vamos ter uma quantidade significativa de drones, que vão atuar em lugares onde tivermos uma grande concentração de pessoas seja no carnaval ou até no comércio de rua. O objetivo é fazer a prevenção”, disse ele. “Se o folião identificar um drone na sua área, onde ele estiver curtindo o carnaval, esse drone é da Polícia Militar e é para a sua segurança”, disse o comandante.

Sobre a revista, Freitas explicou que será muito parecida com a que ocorre em estádios de futebol, sendo feita por terceirizados. “Vamos apoiar as revistas. Na maioria dos lugares, teremos pessoas que farão essas revistas, e o policial dará o apoio. Na hipótese de termos algum ato criminoso, essas pessoas serão conduzidas ao distrito policial”, acrescentou.

Ele alertou, ainda, que os foliões não devem levar objetos cortantes, como facas e canivetes, nem de vidro para curtir a festa na rua. Todos esses objetos terão restrição nos blocos de São Paulo. “No perímetro [do bloco] também não serão permitidas garrafas de vidro”, reforçou Freitas.

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