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Elize Matsunaga volta a ser alvo da polícia; entenda nova investigação

Ela foi condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, e hoje é motorista de app

A defesa de Elize publicou uma declaração em vídeo
Elize Matsunaga é investigada por usar documento falso (Reprodução / Twitter)

A Polícia Civil de Sorocaba, no interior de São Paulo, abriu uma investigação contra Elize Matsunaga por suspeita de uso de documentos falsos na cidade. 

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Elize, condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, foi detida em Franca, também em São Paulo, na última segunda-feira (27). Ela atualmente mora e trabalha como motorista de aplicativo na cidade.

Após ser levada para Sorocaba, onde foi ouvida, acabou liberada no meio da tarde. Ela teria usado documentos falsos para conseguir um emprego na cidade logo após conquistar a liberdade condicional. Durante o depoimento, ela negou a acusação.

De acordo com o “G1″, no final do ano passado, Elize participou de um processo de contratação para uma construtora de Sorocaba. Ela precisava, porém, apresentar atestado de antecedentes criminais. Como cumpre pena em regime semiaberto, teria mostrado um documento com o nome de solteira - Elize Araújo Giacomini. O documento usado no processo seria de outro funcionário.

O portal de notícias afirmou não ter conseguido contato com a defesa de Elize. Segundo o “UOL”, entretanto, o advogado de Elize, Luciano Santoro, disse que “o documento é algo grotesco, uma colagem tosca. Não foi ela quem fez e nem chegou a ser usado”. Além disso, sua cliente não precisaria falsificar atestado de antecedente criminal porque seu processo não foi tramitado e julgado, já que ele apelou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para reduzir pela segunda vez a pena.

Motorista de app

A empresa Maxim confirmou na sexta-feira passada (24) o cadastro de Elize Matsunaga como motorista da plataforma e explicou que não exige antecedentes criminais para o cadastro.

No fim da tarde de ontem (27), ainda de acordo com o “UOL”, a empresa enviou um novo comunicado, dizendo que o fato de Elize estar em livramento condicional ou eventual cumprimento de pena em regime aberto “não deve ser um impeditivo de que a mesma possa trabalhar”, porque o direito ao trabalho está previsto na Constituição Federal e a empresa “acredita na ressocialização do indivíduo”.

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