O Metrô de São Paulo aceitou a proposta dos trabalhadores de liberar as catracas para encerrar a greve desta quinta-feira (23) que paralisou as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
Apesar do acordo, o Metrô disse que a medida seria condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção.
Antes da paralisação, o Sindicato dos Metroviários já tinha proposto a liberação das catracas, mas a medida só foi aceita pelo governo após o caos enfrentado nesta manhã pelos passageiros. Diariamente, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas quatro linhas afetadas pela paralisação de hoje.
O rodízio municipal de veículos está suspenso. Os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão circulando, assim como as linhas da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo).
Reivindicações
A categoria deflagrou greve nesta quinta-feira (23) para reivindicar o pagamento de direitos, o fim das terceirizações e a abertura de concurso público devido ao quadro defasado de funcionários, informou o Sindicato dos Metroviários.
Na quarta-feira (22), o sindicato esteve com representantes da empresa em uma reunião de conciliação mediada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo, mas não houve acordo.
Em nota, o Metrô tinha dito que não havia justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declarasse greve “reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa” e que a realidade econômica da companhia não possibilitava o pagamento de abono salarial neste momento.
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