Dois vereadores de Jacinto, em Minas Gerais, e outro homem foram presos durante uma operação da Polícia Civil na última quarta-feira (22) suspeitos de praticar extorsão, exploração sexual de adolescente, corrupção de menores e pedofilia nas redes sociais.
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Um dos vereadores teria coagido uma adolescente de 15 anos a gravar uma videochamada de conteúdo sexual com um adversário.
A jovem teria feito o vídeo e o enviado para o vereador que a coagiu. Ele, por sua vez, teria usado o material para extorquir o rival.
Além dos vereadores, um terceiro homem foi preso suspeito de exploração sexual da garota. Ele é um traficante conhecido na região e estaria realizando viagens com ela.
Os três foram encaminhados ao presídio de Jacinto. Os nomes dos vereadores não foram divulgados.
O que diz a Câmara
A Câmara de Jacinto diz que “adotou medidas regimentais para a apuração da conduta dos vereadores”.
Confira nota na íntegra, publicada pelo “G1″:
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”A Câmara Municipal de Jacinto, em virtude da Operação Ambitus, deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), pela Polícia Civil, tomou conhecimento através de sua Assessoria Jurídica, acerca da prisão preventiva de dois vereadores. Os Legisladores foram presos preventivamente, investigados por supostos crimes de exploração sexual de criança e adolescente, extorsão, pedofilia e corrupção de menores. Em tempo, a Câmara esclarece que já adotou medidas regimentais para a apuração da conduta dos vereadores.
O Poder Legislativo rechaça a nota prévia extraoficial divulgada e compartilhada nas redes sociais, de que os supostos crimes ocorreram no âmbito da Câmara de Vereadores de Jacinto, oportunidade em que o Assessor Jurídico em reunião com o Delegado titular da operação se manifestou contrário à mesma, tendo a autoridade policial se prontificado a divulgar a nota oficial da Polícia Civil, através de coletiva de imprensa a ser realizada amanhã, dia 23 de Março, às 14h, na sede da Polícia Civil em Almenara.
A Presidência da Câmara informa ainda que já instaurou procedimento disciplinar através de provocação formal de partido político com representatividade na casa, em que visa apurar a conduta disciplinar que atenta contra a ética e o decoro parlamentar dos envolvidos.”
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