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‘Excelente aluna’: ex-colega fala sobre Suzane von Richthofen na universidade

Rapaz que não quis se identificar cursou disciplinas com a jovem e contou sobre sua postura no ambiente acadêmico.

Suzane von Richthofen foi descrita como uma excelente aluna por um ex-colega de universidade. Ao “Globo”, um rapaz que não quis se identificar falou sobre a postura da jovem no ambiente acadêmico.

“Ela sentava na frente, prestava bastante atenção e é esperta. Também é quieta, sentava sozinha, mas tinha algumas amigas nos corredores”, contou o estudante, que cursou disciplinas com Suzane.

Ele destacou ainda que ela costuma interagir com professores e demonstra rapidez durante as provas. “Ela terminava uma prova em menos de cinco minutos. Todo mundo terminava as provas em uns 40 minutos, e ela em menos de cinco”, lembra.

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Atualmente, Suzane é estudante de uma universidade particular de Itapetininga, em São Paulo. Antes, estudou em outra universidade na cidade de Taubaté. Ela estava presa desde 2002 por matar os pais e foi solta no dia 11 de janeiro deste ano.

Ex-namorado

Fora da cadeia desde 2018, quando obteve a liberdade condicional, Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane, agora usa o nome de Daniel Bento e trabalha como piloto e designer de motos. Em entrevista na última segunda-feira (27) ao jornalista Ulisses Campell, ele voltou a falar do crime e  reafirmou que Suzane foi a mentora da ideia da execução da família.

Na conversa, Daniel disse que não tem mais nada para falar com [e sobre] a ex. “Minha história com a Suzane acabou no dia 31 de outubro de 2002. Agora, ela é vítima de si mesma”, disse. A data marca o dia do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane.

Daniel disse que antes sentia muita raiva e mágoa da ex-namorada, que durante os autos do processo tentou jogar a responsabilidade intelectual dos crimes sobre os irmãos Daniel e Cristian. “No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria ‘boa sorte na sua caminhada’. E mudaria de calçada”, garantiu Daniel, que hoje tem 42 anos.

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