Julia Wendell, que dizia ser Madeleine McCann ou outra criança raptada e traficada para a Polônia, recebeu finalmente os resultados de DNA e voltou a abrir o jogo na Internet sobre sua história.
Agora, a jovem de 21 anos alega que Fia Johansson, que se tornou sua representante e responsável por investigar o caso, se aproveitou da sua situação para nutrir interesses próprios.
Fia revelou essa semana que os resultados de Julia determinam que ela é 100% polonesa e informou que ela deixaria sua casa na Califórnia para regressar ao país natal e viver junto ao pai.
Nas redes sociais, a jovem disse que as verdadeiras intenções de Fia era conseguir fama e novos clientes, além de explicar que nunca disse ser Madeleine, mas que achava apenas que essa possibilidade existia.
“Quando conheci Fia pela primeira vez, pensei que ela queria me ajudar. Agora sei que ela quer apenas novos seguidores, novos clientes. E devo dizer que nunca disse que sou Madeleine. Sempre disse que acredito que poderia ser Madeleine”, disse em seu Instagram.
Julia também levantou dúvidas sobre a procedência dos exames que foi submetida e continua afirmando que os resultados são incoerentes.
“Fizemos teste de DNA de ancestralidade, algumas horas atrás a Fia me mandou resultado, mas não de ancestralidade, ela mandou resultado de outra plataforma. Descobri que tipo de sangue eu tenho. E não bate com o grupo sanguíneo dos meus pais... Minha família por parte de minha mãe disse muitas vezes quando eu era mais jovem que tínhamos raízes na Alemanha e na Holanda”, afirma.
A jovem afirma estar confusa, pois Fia disse que ela era polonesa com ascendência russa e lituana, mas a família alega que ela é polonesa com ascendência alemã e holandesa.
“Não sou delirante e louca. Você pode julgar todas essas coisas novamente e tentar criar outra nova opinião. Nunca quis publicidade. Não fiz tudo isso por atenção ou carreira musical”, se defende.
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