O ataque a uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, deixou todo país em alerta em todo o serviço educacional. Agora, os alunos de uma escola de Joinville, cidade que fica no mesmo Estado, pedem a expulsão de um professor, que acabou ironizando a violência.
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Segundo informações do Nsc Total, pais e alunos da Escola Estadual Georg Keller querem que um professor seja expulso. De acordo com o site, o profissional é acusado de fazer comentários preconceituosos e de ódio.
Ele também teria feito comentários agressivos sobre o ataque à creche em Blumenau, que resultou na morte de quatro crianças. De acordo com o site, alunos teriam gravado o professor afirmando que “mataria uns 15, 20″ e que ele entraria “com dois facões, um em cada mão e ‘pá” e que iria “passar correndo e acertando”.
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Sem dar muitos detalhes, a Secretaria de Estado de Educação informou que está tomando medidas apropriadas e investigando o caso. Em nota, a secretaria informou que, “por meio da coordenadoria regional de Joinville”, está ciente da situação envolvendo o professor e que “está tomando todas as medidas cabíveis”. De acordo com o documento, primeiro será realizada uma investigação junto com a direção do colégio para a “verificação dos fatos para dar andamento ao processo”.
Força-tarefa contra violência nas escolas
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) começou, nesta quinta-feira (6), a Operação Escola Segura, com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país. A operação conta com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, que atuarão de forma alinhada com as estratégias da pasta.
De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a integração entre as forças de segurança estaduais e o MJSP será fundamental para enfrentar essa onda de criminalidade no ambiente escolar. “Numa questão como essa, que comove o país, nós temos que dar as mãos, juntar esforços, temos que reunir uma energia muito grande porque vem a indignação, vem a comoção, mas vem a nossa responsabilidade de fazer esse enfrentamento”, afirmou Alencar.
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