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Surfistas brasileiros que agrediram mulher em Bali estão foragidos; entenda o caso

Polícia da Indonésia continua procurando os dois brasileiros que são acusados de agressão

Os brasileiros João Paulo Azevedo e Adriano Portela seguem sendo procurados pela polícia de Bali, na Indonésia, depois que um vídeo começou a circular nas redes sociais, onde eles agridem duas mulheres americanas, que já fizeram o boletim de ocorrência e pedem a prisão dos surfistas.

Depois do caso, que começou no mar, a surfista Sara Taylor foi até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o capixaba, que segue sendo procurado. A confusão, que aconteceu na última quarta-feira (05) foi gravada por uma amiga da surfista e, ao que tudo indica, foi ocasionada por uma disputa de onda.

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No Mar, um surfista brasileiro, amigo de João Paulo acabou acertando socos na cabeça da mulher e, na areia da praia, o capixaba acertou outro soco também. O surfista chega a ser questionado se ele gosta de bater em mulher, por causa da agressão, mas a pessoa, que é amiga de Sara Taylor, também acaba apanhando.

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Além do boletim de ocorrência, Sara deixou os vídeos gravados e relatou sobre o ocorrido para a polícia da Indonésia. Por causa da agressão, a surfista americana ficou com a cabeça inchada, várias marcas nos braços e no queixo, além de sentir dores.

Ao conversar com o site A Gazeta, na última quinta (06), o surfista se defendeu e disse que a americana era um homem e não uma mulher. Já Adriano, que chegou a disputar uma onda com Sara Taylor antes das agressões, usou as redes sociais para afirmar que não brigou com ninguém e apenas reagiu com raiva. Ele também disse que estava envergonhado por isso.

O surfista brasileiro João Paulo Azevedo mora em Bali desde 2019 e também gravou um pedido de desculpas. A polícia da Indonésia garantiu que está atrás do atleta e de Adriano Portela, mas que os dois ainda não foram encontrados.

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Em nota oficial, os advogados de Portela negaram que ele tenha participado da agressão. Veja a íntegra da nota:

Adriano Portela, através de seus advogados, esclarece que não agrediu qualquer pessoa e não compactua com qualquer tipo de agressão física. Ademais, apesar de inicialmente ter sido empurrado, não esteve presente no momento dos fatos divulgados porque estava olhando em direção oposta, conforme mostram as imagens.

E, da mesma forma, não presenciou os fatos ocorridos posteriormente, tendo ali chegado somente depois, como é possível verificar nas filmagens, que mostram Adriano saindo do mar. Aliás, nesta oportunidade, Adriano apenas ergueu a sua prancha para se defender ao perceber a confusão ao seu redor.

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Salientando-se que Adriano não está e nunca esteve foragido, permanecendo à disposição das autoridades para fornecer quaisquer esclarecimentos, bem como que rechaça a leviana acusação de que tenha participado de qualquer agressão, esclarecendo que aqueles que eventualmente lhe imputarem fatos inverídicos responderão pela calúnia e/ou difamação propagadas.

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