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‘Efeito contágio’: desde ataque em escola de SP, polícia descobriu 279 planos de atentados

Governos estaduais tentam entender a onde de ataques em escolas em todo o país

Escola Thomázia Montoro, onde ocorreu último ataque em São Paulo
Escola Thomázia Montoro, onde ocorreu último ataque em São Paulo (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Desde que a Escola Estadual Thomázia Montoro foi atacada por um estudante armado com faca, no final março, em São Paulo, a polícia já descobriu 279 planos de possíveis ataques tramados tanto nas redes sociais quanto na própria escola.

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A polícia atribui esse grande número de planos de atentados ao que chamam de “efeito contágio”, ou seja, o atentado anterior, o compartilhamento de fotos e vídeos de violência no ambiente escolar serve de gatilhos para novos atentados.

O governo de São Paulo divulgou que foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em cidades como São José dos Campos, Caçapava e Tupã, no interior do estado, e foram apreendidos celulares, facas, máscaras, chips de telefone e cadernos com anotações.

O governo disse em nota que faz monitoramento constante das redes e ações de prevenção para garantir a segurança e proteção  nas escolas do estado.

Thomázia Montoro

No ataque à escola Thomázia Montoro, uma professora morreu e outras três ficaram feridas quando um estudante armado com faca partiu para cima dos professores.

Segundo uma das professoras feridas, o adolescente parecia estar com raiva do mundo e atacaria quem passasse na sua frente.

O suspeito era um aluno do oitavo ano e, segundo a polícia, já havia prometido realizar o atentado porque era alvo de bullying dentro da sala de aula. Em seu celular, a polícia encontrou informações sobre ataques cometidos em outras escolas do país, indicando que ele havia premeditado invadir a escola e esfaquear os colegas e professores.

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