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“Mataria 14, 20”: professor que fez comentário ofensivo sobre ataque em Blumenau está proibido de chegar perto de escolas

Por determinação da Justiça, ele terá que usar tornozeleira eletrônica

Creche da escola onde ocorreu o atentado
Creche da escola onde ocorreu o atentado (Foto: Felipe Sales/NSC TV)

investigado por falas ofensivas sobre o ataque contra a creche em Blumenau foi afastado do emprego, está proibido de se aproximar a menos de 50 metros de qualquer escola pública ou particular do estado e terá que usar tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça de Santa Catarina.

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Ele foi acusado por pais e alunos da escola onde trabalha de fazer comentários inapropriados depois do ataque na creche de Blumenau, dizendo que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.

Alunos gravaram com celular o professor fazendo comentários sobre a chacina. “Mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”, disse aos alunos. Segundo estudantes, o professor já tinha como costume fazer comentários violentos, inclusive com uso de palavrões em sala de aula.

A Secretaria de Educação de Santa Catarina disse que instaurou investigação para apurar os comentários ofensivos do docente, cujo nome não foi divulgado.

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Na creche

A creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, anunciou que deve voltar às aulas na próxima quarta-feira e cobrou das autoridades do estado garantias de segurança para o retorno dos estudantes. A diretora da escola disse que vai providenciar acompanhamento psicológico para os alunos e também para familiares.

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O massacre na escola deixou quatro crianças mortas e outras quatro feridas. Segundo a polícia, o responsável pelo ataque agiu sozinho e estava em surto psicótico no momento em que invadiu a escola. Após as mortes, ele se entregou por livre vontade a um batalhão da polícia militar e foi preso. Ele deve responder por quatro homicídios triplamente qualificados.

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