investigado por falas ofensivas sobre o ataque contra a creche em Blumenau foi afastado do emprego, está proibido de se aproximar a menos de 50 metros de qualquer escola pública ou particular do estado e terá que usar tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça de Santa Catarina.
Ele foi acusado por pais e alunos da escola onde trabalha de fazer comentários inapropriados depois do ataque na creche de Blumenau, dizendo que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.
Alunos gravaram com celular o professor fazendo comentários sobre a chacina. “Mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”, disse aos alunos. Segundo estudantes, o professor já tinha como costume fazer comentários violentos, inclusive com uso de palavrões em sala de aula.
A Secretaria de Educação de Santa Catarina disse que instaurou investigação para apurar os comentários ofensivos do docente, cujo nome não foi divulgado.
LEIA TAMBÉM: “Amor vai vencer”: Creche alvo de ataque se prepara para retomar aulas em SC; rede municipal antecipa férias
Na creche
A creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, anunciou que deve voltar às aulas na próxima quarta-feira e cobrou das autoridades do estado garantias de segurança para o retorno dos estudantes. A diretora da escola disse que vai providenciar acompanhamento psicológico para os alunos e também para familiares.
LEIA TAMBÉM: Ataque em escolas: Ministério da Justiça abre canal para público denunciar ameaças
O massacre na escola deixou quatro crianças mortas e outras quatro feridas. Segundo a polícia, o responsável pelo ataque agiu sozinho e estava em surto psicótico no momento em que invadiu a escola. Após as mortes, ele se entregou por livre vontade a um batalhão da polícia militar e foi preso. Ele deve responder por quatro homicídios triplamente qualificados.