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Ataque em escola: Veja o que se sabe até agora sobre atentado em Manaus

Uma professora e dois estudantes ficaram feridos em ataque em uma escola da rede particular

Colégio Adventista de Manaus
Colégio Adventista de Manaus (Reprodução)

Nesta segunda-feira, um adolescente armado com uma faca invadiu o Colégio Adventista de Manaus, na zona sul da cidade, e feriu uma professora na barriga e dois alunos, que sofreram cortes nos ombros e nos braços.

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Não houve vítimas fatais, todas foram atendidas pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na escola mesmo e liberadas, sem necessidade de hospitalização.

O menor foi apreendido, e embora não tenha feito nenhuma vítima fatal, seus planos eram outros. A conselheira tutelar Kiky Anjos disse que conversou com o estudante e seu plano inicial era matar quatro jovens e ferir outras cinco pessoas.

Estudantes do colégio disseram que a escola tinha muitos casos de bullying, inclusive por meio de aplicativos de mensagem e a polícia acredita que isso tenha motivado o jovem a cometer esse ataque.

O governador Wilson Lima disse que vai criar um comitê permanente para monitorar as redes e propor medidas para coibir novos ataques nas escolas do estado e pediu que todos fiquem em estado de alerta. “Essa história da violência na escola sempre existiu. Mas não na proporção de hoje”, disse.

LEIA TAMBÉM: ‘Efeito contágio’: desde ataque em escola de SP, polícia descobriu 279 planos de atentados

Essa tentativa de chacina em Manaus ocorre poucos dias após um homem invadir uma creche na cidade de Blumenau armado com uma machadinha e executar quatro crianças, ferindo outras quatro.

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A investigação da polícia aponta que o homem, um jovem de 25 anos, agiu sozinho e estava em estado de crise psicótica quando agiu. Imediatamente após as mortes ele se entregou no batalhão da Polícia Militar mais próximo.

Há 15 dias, em São Paulo, também houve um episódio de ataque em escola, e desde então a polícia disse que já descobriu 279 planos de possíveis ataques tramados em redes sociais, o que classificou como ‘efeito contágio’, ou seja, o atentado anterior, o compartilhamento de fotos e vídeos de violência no ambiente escolar serve de gatilhos para novos atentados.

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