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Mais polícia, seguranças armados, detector de metais: veja o que propõe autoridades para enfrentar ataques em escolas

Somente nas duas últimas semanas três ataques foram registrados em escolas do país

Porta giratória com detector de metais de uma escola em Chapecó (SC)
Porta giratória com detector de metais de uma escola em Chapecó (SC) (Prefeitura de Chapecó)

Desde que se intensificaram os ataques em escolas do país, governadores começaram a anunciar ações para combater a violência e antecipar os atentados em todo o país.

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O Ministério da Justiça criou uma força-tarefa que unifica as delegacias de crimes cibernéticos de todo país para monitorar as redes e buscar perfis que planejam ações violentas em escolas. O governo também criou uma página que os cidadãos denunciem, chamada Escola Segura.

Na maioria dos estados, as ações também passam por monitorar as redes sociais e, principalmente, aumentar o policiamento nas áreas de concentração de alunos, como nas cidades da região metropolitana de São Paulo e na Capital, onde as guardas metropolitanas civis foram mobilizadas para proteger as escolas.

Em Santa Catarina, palco do massacre de quatro crianças em uma creche na última semana, que todas as 1.053 escolas estaduais terão pelo menos um policial armado dentro do estabelecimento de ensino.

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Em Minas Gerais, além do aumento do policiamento nas escolas, as autoridades sugerem a criação de uma rede  de informações com participação de professores, alunos e pais de alunos para que qualquer tipo de ameaça ou suspeita seja investigada.

Em muitos estados, parlamentares apresentam projetos para tentar instalar detector de metais e portas-giratórias nas escolas estaduais e municipais. A proposta foi feita por parlamentares em mato Grosso do Sul, São Paulo, Maceió, Rio Grande do Sul em nível municipal e estadual, mas um deputado federal  (Roberto Duarte-Republicanos) apresentou projeto de lei no Congresso para que todas as escolas, pública e privadas, passem a ter portas-giratórias como as usadas em banco, com detector de metais e vigilância especializada.

A proposta ainda tem que passar pelas comissões e ser votado em plenário, mas se aprovada entra em vigor em 180 dias, ou seja, a partir do próximo ano letivo.

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