O empresário Thiago Brennand, acusado de crimes sexuais, lesão corporal, tortura e cárcere privado, foi preso nesta segunda-feira (17) nos Emirados Árabes Unidos, segundo a emissora Globo. A emissora informou também que a Polícia Federal deve enviar nesta terça (18) quatro policiais àquele país para trazê-lo ao Brasil.
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No sábado (15), o país já havia autorizado a extradição do empresário, que possui cinco mandados de prisão preventiva decretada do total de oito processos.
“Momento de ter justiça”, dizem vítimas sobre autorização da extradição de Thiago Brennand
As vítimas que acusam o empresário Thiago Brennand por crimes sexuais, lesão corporal, tortura e cárcere privado reagiram à notícia de que os Emirados Árabes aceitaram o pedido do Brasil para a extradição dele. A modelo Helena Gomes, que foi agredida pelo homem em uma academia, e a estudante de medicina Stefanie Cohen, que o acusa de estupro, disseram que esse “é o momento de ter justiça”.
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Brennand se tornou réu em oito processos. Em cinco deles, teve a prisão preventiva decretada, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa dele tentou revogar essas decisões que pesam contra ele, alegando que o empresário queria voltar ao país e entregaria seu passaporte, mas desde que não fosse preso. No entanto, a solicitação foi negada.
Em entrevista ao site UOL, Helena Gomes falou que desde sábado passou a receber muitas mensagens sobre a autorização da extradição de Brennand. Segundo ela, essa medida vai muito além da volta do empresário ao Brasil. “É um incentivo para mulheres que não conseguiram fazer boletim de ocorrência procurarem a polícia”, disse.
“A importância do que está acontecendo não é somente trazê-lo ao Brasil. A mensagem mais importante é que as percebam a relevância de denunciar mesmo que ninguém ajude, que ninguém acredite”, ressaltou Helena.
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Já a estudante Stefanie Cohen destacou que, mesmo sofrendo as consequências psicológicas de relembrar a violência que sofreu, a volta do empresário ao país representa uma vitória.
“Finalmente um fugitivo é obrigado a voltar ao seu país para cumprir as cinco prisões já decretadas. Juntas fomos fortes e enfrentamos, não fugimos”, disse a jovem.
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