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Mudança brusca no caso Madeleine McCann gera revolta: “Querem tirar vantagem”

Acusações foram feitas por investigador.

Julian Peribañez, um investigador contratado pela família McCann para encontrar Madeleine após seu desaparecimento em 2007, expressou sua revolta com a nova mudança brusca no caso.

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De acordo com o The Sun, ele criticou os promotores alegando que o tratamento do caso mostra que eles “não têm provas”.

Tudo aconteceu depois que contra o principal suspeito do caso, Christian B., pode não ser julgado na cidade de Braunschweig, na Alemanha, depois do tribunal considerar que não tinha jurisdição sobre o caso.

“Você não pode dizer que ele foi o sequestrador e assassino de Madeleine McCann e declará-lo o principal suspeito sem apresentar queixa contra ele, porque isso vai contra a investigação atual realizada pela Scotland Yard, pois poderia interromper possíveis pistas que as pessoas possam ter (pensando no caso está encerrado, devido às declarações dos promotores alemães)”, disse ao tabloide.

O investigador afirma não compreender porque agora a Alemanha alega não ter jurisdição quando o cidadão alemão está preso por estuprar uma idosa em 2005 em Portugal.

É importante recordar que o criminoso condenado de 45 anos, está cumprindo uma sentença de sete anos na Alemanha pelo estupro de uma aposentada na Praia da Luz, mesmo local em que Madeleine desapareceu.

Provas descobertas durante a investigação do desaparecimento da menina britânica, o acusam também de três crimes de estupro qualificado e dois crimes de abuso sexual de crianças supostamente cometidos em Portugal também na época do desaparecimento.

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“Esperemos que esta não seja uma estratégia para se demitir também do caso Madeleine McCann dizendo que não têm jurisdição – escondendo a verdade real, que é que eles não têm nenhuma evidência sólida”, acusa Peribañez, que também afirma que as pessoas sempre tentam “tirar vantagem” desse caso.

Mesmo com as novas notícias, o promotor alemão Hans Christian Wolters insistiu que “nada mudou” no caso Maddie, que a investigação continuará “como foi planejado” e o suspeito não será libertado.

Peribañez, por sua vez, não trabalha mais para os McCann, mas continua seguindo pistas para ajudar a resolver o mistério.

“Ainda estou trabalhando no caso de maneira pessoal – isso se tornou algo pessoal para mim – investindo meu próprio tempo e recursos econômicos, sempre que consigo uma pista relevante”, finaliza.

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