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‘Preso de estúdio’: barbeiro fingia ser presidiário e gravava vídeos em cela falsa no fundo de casa

Polícia descobriu que ele gravava tudo em estúdio falso e ele foi indiciado por apologia ao crime

Barbeiro Rômulo Felipe Freire gravava em um estúdio em casa
Barbeiro Rômulo Felipe Freire gravava em um estúdio em casa (Reprodução/Instagram)

O barbeiro Rômulo Felipe Freire, de 47 anos, vai ter que responder na polícia por apologia ao crime, estelionato e incitação ao crime após ter sido indiciado por divulgar vídeos nas redes sociais como se fosse um preso do sistema penitenciário brasileiro.

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O mais bizarro é que a polícia descobriu que Freire gravava os vídeos em um cenário falso que construiu no fundo da barbearia onde trabalha, na zona oeste do Rio de Janeiro, para fingir que falava de dentro de uma cela. Em seus vídeos, ele dizia a todos que transmitia do Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro.

Freire foi indiciado pelos crimes de apologia ao crime, estelionato e incitação ao crime. “Atualmente, ele trabalha como barbeiro na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde começou a fazer vários vídeos interpretando situações do cotidiano carcerário, em um “estúdio” que simulava uma cela. Nesses conteúdos, o homem usa uma linguagem totalmente peculiar de criminosos e fazia apologia a diversos crimes”, disse a Polícia Civil.

Os vídeos eram publicados no Instagram e no TikTok, onde ele tinha pouco mais de 44 mil seguidores, mas algumas de suas postagens chegavam a atingir mais de 700 mil visualizações.

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Embora os vídeos não passem de atuação, Rômulo já teve experiência anterior de vivência na cadeia e chegou a ficar preso por três anos pelo crime de formação de quadrilha. Ele foi solto em 2012.

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Procurado, o barbeiro negou que sua intenção fosse fazer apologia ao crime, disse que pretendia mostrar aos jovens as dificuldades da vida de um presidiário, orientando-os a não buscarem o caminho do crime.

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