As drogas conhecidas como K2, K4, K9 ou spice se espalham pelas ruas e deixam a Secretaria Municipal da Saúde ainda mais em alerta.
De acordo com o R7, recentemente uma nota técnica foi publicada, informando que o existe um expressivo “aumento de intercorrências” relacionadas à substância, “em especial junto à população infantojuvenil”.
Imitando os efeitos de drogas como a maconha e o LSD de forma sintética, pois não é derivada da Cannabis sativa, a potência chega a ser até cem vezes maior, o que causa a perda dos sentidos, confusão mental e percepção alterada, que faz com que os usuários não percebam estímulos externos.
Nas redes sociais, diversos vídeos de pessoas sob os efeitos da droga k9 se tornam virais e não é raro ler definições como “supermaconha” e “droga zumbi”.
O Instituto Nacional de Abuso de Droga dos Estados Unidos (NIDA, em inglês), aponta que, além da dependência imediata, a saúde da pessoa que usa K9 é comprometida com vômitos, comportamento violento, pensamentos suicidas e batimentos cardíacos acelerados.
A BBC conversou com o psiquiatra Dartiu Xavier, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele trabalhou em serviços de atendimento de emergência e revelou que o uso dessas drogas deve aumentar os casos de adolescentes e adultos jovens vítimas de infarto.
Isso se dá por conta das alterações da droga provocadas no corpo que causam taquicardia e outros eventos adversos. Em geral, os ataques cardíacos são mais comuns a partir dos 50 anos, mas o consumo de k9 pode provocar ataques em jovens.
A DW Brasil, trouxe um vídeo em suas redes sociais explicando como a droga tem se espalhado e as imagens dos seus efeitos são compartilhadas nas redes frequentemente.
Confira a seguir:
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