A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na noite de quarta-feira (10), o novo salário mínimo paulista. Assim como já tinha sido anunciado pelo Governo do Estado, o valor foi fixado em R$ 1.550. Agora, o projeto voltou para análise do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e passa a valer assim que ele sancionar o texto.
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Atualmente, a faixa mais baixa tem mínimo de R$ 1.284, e a mais alta, de R$ 1.306. Assim, com o novo valor fixado em R$ 1.550 como base para todos, isso representa um reajuste de 20,7% para quem recebia a primeira faixa e de 18,7% para a segunda.
O salário mínimo de São Paulo deve ser usado para categorias profissionais sem pisos salariais definidos por lei ou convenção coletiva.
Durante a sessão na Alesp, os deputados também decidiram incluir os cuidadores de idosos entre os trabalhadores que têm direito ao mínimo paulista.
Valor no país
No dia 30 de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também fixou um novo salário mínimo para o país, sendo que o reajuste será de 8,9%. Assim, o valor passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320.
“O salário mínimo passa a valer R$ 1.320 para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. É um aumento pequeno, mas real”, disse o presidente logo após o anúncio, quando reafirmou o compromisso em “recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras” nos últimos anos.
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