Um policial militar matou dois colegas de trabalho dentro de um quartel da corporação em Salto, no interior de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (15). O agente entrou armado com um fuzil na sede da 3ª Companhia da Polícia Militar alegando que iria fazer um treinamento, mas trancou as vítimas em uma sala e disparou.
O sargento Roberto da Silva e o capitão Josias Justi, que estavam em serviço, foram baleados. Eles foram socorridos e levados a um hospital da cidade, porém, ambos não resistiram aos ferimentos e morreram.
Após o crime, o autor foi contido por outros agentes, se entregou e acabou preso. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que ainda apura as motivações e circunstâncias do crime.
Ataque no Ceará
O ataque no interior paulista é o segundo caso do tipo em pouco mais de 24 horas no país. Na madrugada de domingo (14), um policial civil invadiu uma delegacia e matou quatro colegas a tiros em Camocim, no Ceará.
Segundo o site G1, as vítimas foram os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.
O autor, identificado como Dourado, era inspetor da Polícia Civil. O homem estava de folga, mas foi até o local, atirou contra os colegas, e fugiu em um carro da corporação. Logo depois, abandonou o veículo e se entregou em uma base da PM na cidade.
Não há informações sobre a motivação do crime, que segue sendo investigado. Durante depoimento, Dourado preferiu se manter em silêncio. Ele foi levado para a Penitenciária Industrial Regional e deve passar por uma audiência de custódia nesta segunda-feira.
A defesa do policial não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.
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