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Marido é preso após levar esposa morta e com sinais de estrangulamento a hospital, em Campinas

Funcionários da unidade perceberam sinais de violência doméstica e feminicídio e acionaram a polícia

Marido foi preso
Administradora de empresas Dalila Mosciati, de 37, foi levada a hospital em Campinas, no interior de SP, já sem vida e com sinais de violência (Reprodução/Instagram)

A Polícia Militar prendeu Eduardo Vieira Cintra, de 39 anos, suspeito pela morte da esposa, a administradora de empresas Dalila Mosciati, de 37, em Campinas, no interior de São Paulo. De acordo com a investigação, o homem levou a companheira até um hospital na cidade, já sem vida, com sinais de estrangulamento. Funcionários da unidade acionaram as autoridades e ele foi detido em flagrante por violência doméstica e feminicídio.

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O caso aconteceu na quarta-feira (17). Segundo reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, os médicos contaram que o homem alegou que Dalila tinha engasgado e ele fez uma massagem cardíaca, mas sem sucesso. Assim, ele decidiu levá-la até o hospital. No entanto, a avaliação apontou que a vítima já estava morta há mais ou menos duas horas quando deu entrada no local e apresentava marcas no pescoço, que indicavam estrangulamento.

No hospital, Cintra forneceu um endereço falso, mas a polícia o localizou em seguida e o conduziu à 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas. Já em depoimento à Polícia Civil, ele explicou que tinha saído da unidade de saúde para trocar de roupas, pois tinha urinado nas calças. Ele negou que tenha matado a esposa, mas acabou autuado por violência doméstica e feminicídio.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a prisão dele foi convertida em preventiva. A defesa de Cintra não foi encontrada para comentar o caso até a publicação desta reportagem.

‘Frustrado financeiramente’

Dalila, que era graduada em administração pela PUC-Campinas, trabalhava como gerente de uma loja de chocolates finos desde junho do ano passado. Ela também era sócia-gerente em uma empresa que atua com estampas.

Em entrevista ao site G1, um parente da vítima, que preferiu não se identificar, contou que Cintra era “frustrado financeiramente”, ao contrário de Dalila, que sempre demonstrava estar muito feliz com a carreira profissional. Apesar disso, ele afirmou que nunca desconfiou que a mulher pudesse ser vítima de violência doméstica.

“Dalila era uma pessoa espetacular, uma pessoa delicada, uma pessoa estabelecida, com bom emprego, bom salário, satisfeita com o trabalho. Sempre elogiava, demonstrava felicidade, empolgação. Bem oposto do Eduardo, alguém frustrado financeiramente, com falta de emprego”, disse.

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“O Eduardo ele tinha algum problema, ali, de instabilidade emocional, algumas crises, algum uso até abusivo de drogas, de algum medicamento”, destacou, ressaltando que o assunto era “tratado exclusivamente entre o casal”.

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