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Carros luxuosos e viagens paradisíacas: saiba quem é a influencer suspeita de ser cúmplice de assassinato

Polícia diz que Yeda Freitas estava com o companheiro quando ele cometeu crime para se livrar de dívida de R$ 250 mil

A influenciadora digital Yeda Freitas, de 30 anos, que foi presa suspeita de ajudar o namorado a matar Douglas Henrique Silva, em março do ano passado, em Goiânia, Goiás, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Ela costumava compartilhar com seus 35 mil seguidores fotos de viagens para lugares paradisíacos no Nordeste, com direito a passeio de barco, além de carros luxuosos.

Em seu perfil no Instagram, ela afirma ser natural de Goiânia e que é mãe de gêmeos. Segundo a Polícia Civil, as viagens que ela fazia com o namorado para destinos como Porto de Galinhas e Recife, em Pernambuco, e Fortaleza, no Ceará, eram custeadas com dinheiro provenientes do tráfico de drogas.

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Yeda foi presa na quinta-feira (18), durante a Operação Omertà. De acordo com as investigações, o companheiro da mulher, Antônio Luiz de Souza, tinha uma dívida de R$ 250 mil com a vítima por ter adquirido uma central de distribuição de cocaína. Para não pagar o valor, ele planejou o homicídio e teve o apoio da influencer.

Douglas foi morto a tiros no dia 14 de março do ano passado, no Jardim Atlântico, em Goiânia. Segundo o delegado Carlos Alfama, Antônio, mais conhecido como “Toinzinho”, armou uma emboscada para matar a vítima e, no momento da execução do plano, estava com Yeda.

Além do casal, também foram presos por envolvimento no crime Mateus Barbosa da Silva, José Camilo Pereira Bento, Getúlio Júnior Alves dos Santos e Leandro Silva Rodrigues.

A defesa dos presos não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Central de venda de drogas

O delegado explicou que “Toinzinho” adquiriu a central de venda de cocaína, que era chamada de “Empresa Cola”, e combinou o pagamento do valor de R$ 250 mil em parcelas semanais de R$ 6 mil.

“O comércio era central de distribuição de cocaína por pedidos online, que eles chamavam de Empresa Cola. Os usuários de uma lista de confiança pediam a droga por WhatsApp e eles entregavam. Era uma atividade sistematizada, processo de vendas criado por uma empresa”, explicou o delegado ao site G1.

Após a compra, o pagamento de algumas parcelas da dívida eram feitos a partir da conta bancária de Yeda para Douglas ou de familiares dele.

“A influenciadora era beneficiária financeira do esquema de venda de cocaína”, afirmou o delegado.

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Envolvidos no crime

Segundo a investigação, “Toinzinho” planejou e executou a morte de Douglas. “Não tinham testemunhas ou câmeras no local, mas nós localizamos o carro e encontramos vestígios de sangue da vítima. Toda a dinâmica confirmada se confirmou com a prova pericial”, revelou Alfama.

Já Yeda, segundo o delegado, acompanhava o namorado no momento do crime e também tinha interesse em livrar o namorado do pagamento da dívida pela central de venda de drogas.

Leandro, por sua vez, é acusado de emprestar o carro usado por “Toinzinho” para matar Douglas. Já José estaria no local, no momento do crime, para ajudar na emboscada.

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Por fim, Getúlio, que também é suspeito de envolvimento no esquema de tráfico de drogas, também estaria com Yeda e o namorado no momento do assassinato e teria ajudado o amigo na hora da fuga.

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